Justiça marca audiência de acusados pela morte de vigilante em escola de Rio Branco

Durante a troca de tiros, Leandro Mendes foi baleado e acabou preso em um terreno nas proximidades da escola

A Justiça do Acre já tem data marcada para a audiência de instrução e julgamento dos acusados de envolvimento na morte do vigilante Raimundo de Assis de Souza Filho, de 52 anos, durante um assalto na escola estadual Maria Raimunda Balbino, em Rio Branco. O crime aconteceu no dia 7 de abril deste ano e gerou grande comoção social.

De acordo com a Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco, a sessão está agendada para o dia 2 de julho. Na ocasião, serão ouvidas testemunhas de acusação, incluindo os policiais civis da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (DECORE), responsáveis pela investigação que levou à prisão dos suspeitos. Na sequência, os réus também serão interrogados.

O grupo responde por latrocínio (roubo seguido de morte) crime no qual a pena varia entre 20 e 30 anos de prisão/ Foto: Reprodução

Respondem pelo crime Francisco do Nascimento Costa, de 23 anos; Leandro Mendes dos Santos, de 18; e Valdeusmar Bezerra da Silva, de 35. Além deles, também constam no processo os detentos Leandro Gomes dos Santos e Walter Osvaldo Zer da Silva, que já cumprem pena por outros delitos.

O caso

O crime ocorreu na manhã de 7 de abril, dentro do corredor da unidade escolar. Segundo as investigações, houve confronto armado entre os suspeitos e o vigilante, que tentava impedir o assalto. Durante a troca de tiros, Leandro Mendes foi baleado e acabou preso em um terreno nas proximidades da escola. Ainda no mesmo dia, Valdeusmar Bezerra foi localizado e preso pela Polícia Civil.

Cinco dias depois, Francisco do Nascimento foi capturado quando tentava deixar a capital acreana acompanhado da namorada. A Polícia confirmou que ele também participou diretamente da ação criminosa.

O grupo responde por latrocínio (roubo seguido de morte) crime no qual a pena varia entre 20 e 30 anos de prisão. A brutalidade do caso, somada ao fato de ter ocorrido dentro de uma escola e em horário de aula, causou revolta e forte repercussão na comunidade.