Violência e impunidade: suspeito de três assassinatos será julgado por mais um crime

O passado de Natalino inclui condenações por dois homicídios, um no início dos anos 2000 e outro em 2011, ocorrido no bairro Palheiral, na capital do estado

Na quarta-feira, dia 11, um ato de extrema violência abalou a comunidade rural do município de Capixaba, no Acre. Um homem identificado como Natalino Santiago, que se apresentava como pastor, teve a prisão preventiva decretada após ser acusado de assassinar sua ex-companheira, Auriscleia Lima do Nascimento, de 25 anos, utilizando um terçado. O crime gerou forte comoção local, e a população, revoltada, chegou a tentar linchá-lo, o que levou o acusado a se entregar voluntariamente à Polícia Civil da cidade.

A decisão levou em conta a brutalidade do crime, o histórico violento do suspeito e o risco que ele representa à sociedade/Foto: Reprodução

Após sua rendição, Natalino foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes, em Rio Branco, onde permanece sob custódia. Em audiência de custódia realizada logo após sua detenção, o juiz responsável pelo caso decidiu manter sua prisão, considerando a extrema violência do ato, o histórico de agressividade do acusado e o potencial risco que ele representa para a coletividade.

O passado de Natalino inclui condenações por dois homicídios, um no início dos anos 2000 e outro em 2011, ocorrido no bairro Palheiral, na capital do estado. Apesar das sentenças, ele obteve progressão para o regime semiaberto, mas descumpriu as condições impostas e passou a viver sob identidade falsa em uma região isolada do Acre. Agora, além de enfrentar as acusações do recente feminicídio, ele terá que cumprir uma pena unificada, totalizando 35 anos de reclusão em regime fechado, conforme estabelecido pela Justiça.