Pedro Pascoal, secretário de Saúde do Estado do Acre, comentou nesta quinta-feira (5) sobre a paralisação anunciada por médicos da rede pública, prevista para iniciar na sexta-feira (6). A categoria reivindica pagamentos de plantões extras e gratificações atrasadas. Embora tenha reconhecido o direito dos profissionais à mobilização, Pascoal ponderou que o atual cenário epidemiológico exige cautela.
Segundo o gestor, o momento não é adequado para interrupções nos serviços de saúde, especialmente diante do avanço nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que vem afetando principalmente o público infantil.

Sede da Sesacre/Foto: Odair Leal/Sesacre
“O Governo do Estado, por meio da Sesacre, compreende o direito à manifestação, mas reforça que estamos enfrentando um aumento preocupante nas notificações de SRAG. Por isso, qualquer paralisação neste contexto pode comprometer a assistência e colocar vidas em risco”, afirmou.
O secretário destacou ainda que as principais pautas apresentadas pelos médicos estão em andamento ou em fase de atendimento.
“Estamos tratando as demandas com responsabilidade. Entre as ações em curso estão a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), além da regularização de pendências como o pagamento retroativo de auxílio-alimentação, adicional de insalubridade, gratificações específicas de urgência e emergência, e mudanças na diretoria assistencial da UPA do Segundo Distrito”, explicou Pascoal.
Encerrando sua fala, o secretário reiterou que a Secretaria de Saúde mantém uma postura aberta ao diálogo com a categoria, reafirmando seu comprometimento com os profissionais da saúde e, principalmente, com a população acreana.
