MPAC investiga morte fetal em mãe indígena no Hospital Geral de Feijó; saiba detalhes

Promotor de Justiça quer saber se houve demora no atendimento à parturiente indígena cujo filho faleceu antes de nascer

A promotoria de Justiça Cível do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Feijó instaurou procedimento para apurar as circunstâncias do atendimento prestado a uma gestante indígena no Hospital do município. A paciente, grávida de sete meses, teve o óbito fetal confirmado no domingo (16) e foi transferida para o Hospital Geral do Juruá, em Cruzeiro do Sul, na segunda-feira (17), por meio de transporte aéreo. Há denúncias de demora no atendimento como causa do óbito fetal.

A paciente, grávida de sete meses, teve o óbito fetal confirmado no domingo (16)/Foto: Reprodução

Com o procedimento, o MPAC busca esclarecer se houve demora injustificada na transferência e se foram adotadas todas as providências médicas adequadas desde o momento da internação. O MPAC já solicitou informações à equipe do hospital para entender os procedimentos adotados e verificar se a paciente recebeu o atendimento necessário.

O promotor de Justiça Lucas Nonato destacou a necessidade de uma apuração cautelosa. “Estamos acompanhando o caso desde o início e buscamos informações diretas da equipe médica e da paciente para entender o que ocorreu. Nosso objetivo com o procedimento é verificar se o atendimento foi adequado e, se for o caso, apurar a responsabilidade também na Promotoria Criminal”, afirmou.