MPAC apresenta recurso contra decisão que concedeu prisão domiciliar a ré na morte de João Vitor

João Vitor foi executado pelo Tribunal do Crime por ter imobilizado ladrão com mata-leão

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) entrou com um recurso contra a decisão que concedeu prisão domiciliar a Maria Francisca Fernandes de Lima, acusada de envolvimento no assassinato de João Vitor, em Cruzeiro do Sul. O crime, que teria sido cometido por um membro de uma facção criminosa, ocorreu em uma área verde no bairro Saboeiro. A prisão domiciliar foi determinada pela Vara Criminal de Cruzeiro do Sul, levando em consideração que Maria Francisca tem filhos pequenos.

João Vitor foi executado pelo Tribunal do Crime por ter imobilizado ladrão com mata-leão

Conforme apurado pelas investigações da Polícia Civil, a mulher, que era amiga de João Vitor, teve um papel crucial no crime, atraindo a vítima para uma armadilha. O corpo de João Vitor foi encontrado às margens do Rio Juruá, próximo ao município de Guajará, no estado do Amazonas. Ele apresentava diversas facadas nas costas e estava com as mãos amarradas para trás.

Durante a audiência de custódia, o MPAC solicitou que a prisão em flagrante fosse convertida para preventiva, mas a Justiça decidiu pela prisão domiciliar. Diante disso, o Ministério Público recorreu da decisão, considerando a gravidade do caso.

Além do recurso, o MPAC também instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o andamento das investigações do assassinato.