Vídeo: defesa de Romagaga se pronuncia após prisão da influenciadora

A defesa da influenciadora Romagaga se manifestou neste sábado (27) após a prisão dela em São Paulo, ocorrida durante uma confusão em um hotel na região central da capital. O pronunciamento foi feito por meio de nota oficial e também em um vídeo divulgado nas redes sociais ao lado da jornalista Leonora Aquila.

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Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Militar foi acionada por volta das 10h para atender a um chamado envolvendo um hotel da região. No local, Romagaga, de 30 anos, afirmou que teve o celular roubado pelo gerente do estabelecimento. O funcionário, por outro lado, relatou que foi ameaçado pela influenciadora, que teria invadido áreas internas do hotel e tentado danificar uma porta e um computador.

Ainda de acordo com a SSP, o celular citado por Romagaga foi encontrado com ela no momento da abordagem policial. Durante a ocorrência, a influenciadora iniciou uma transmissão ao vivo pelas redes sociais e ficou nua, atitude que, segundo a polícia, agravou a situação.

Diante dos fatos, Romagaga foi levada ao 78º Distrito Policial, no bairro dos Jardins. O caso foi registrado como desobediência, desacato, ato obsceno, ameaça, embriaguez e invasão.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento da prisão. Nas imagens, Romagaga acusa um delegado de abuso de poder e afirma que a confusão teria começado após ela e um amigo serem alvo de ofensas racistas e transfóbicas por parte do gerente do hotel.

“O cara, o gerente, xingou meu amigo de ‘macaco’ e me chamou de ‘traveco’. Eu vim à delegacia porque queria denunciar e ser ouvida como vítima”, afirmou a influenciadora em um dos registros.

Após os procedimentos na delegacia, Romagaga permaneceu detida e aguarda audiência de custódia, quando a Justiça decidirá sobre a manutenção ou não da prisão.

Defesa Romogaga

Em nota, o advogado Mateus Navarro Barbosa afirmou que a defesa já teve acesso às informações do caso e sustenta que não há fundamentos legais para a manutenção da prisão. Segundo ele, a influenciadora não representa risco à ordem pública, requisito previsto no Código de Processo Penal.

No vídeo publicado com Leonora Aquila, o advogado reforçou que a versão da defesa será apresentada ao Judiciário e que pretende demonstrar que houve excessos durante a ação. A defesa também informou que vai adotar medidas contra possíveis abusos cometidos por agentes públicos ou terceiros, citando crimes como abuso de autoridade e homofobia — esta última equiparada ao crime de injúria racial, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.


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