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O novo relatório Geo Brasil 2025, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, traz um alerta importante. Segundo o documento, os biomas brasileiros estão perigosamente próximos de atingir o chamado ponto de não retorno.
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Este conceito indica uma linha a partir do qual as alterações ambientais se tornam irreversíveis, desencadeando transformações drásticas e potencialmente catastróficas em ecossistemas vitais. O cenário é consequência das mudanças climáticas, do desmatamento e da degradação.

Amazônia está fortemente ameaçada
De acordo com os cientistas responsáveis pelo trabalho, a situação é particularmente grave na Amazônia. Os dados apontam que em toda região sul da bacia, do oceano Atlântico até a Bolívia, a estação seca ficou de 4 a 5 semanas mais longa nos últimos 45 anos. Além disso, o bioma está de 20% a 30% mais seco e entre 2ºC e 3°C mais quente.
Algumas partes da floresta, especialmente na porção leste, também estão emitindo mais carbono do que absorvem. Essa inversão, causada pela destruição florestal e aumento das temperaturas, é um dos mais claros sinais de que o ponto de inflexão pode estar sendo ultrapassado.

Ao mesmo tempo, o documento alerta que a Amazônia já perdeu parte da capacidade de reciclar a própria chuva. Se esta tendência continuar, ela pode perder a capacidade de se manter úmida e biodiversa, com o risco iminente de se transformar em uma savana em grandes áreas, caso o desmatamento atinja entre 20% e 25% de sua floresta.
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Situação dos outros biomas brasileiros
- O relatório Geo Brasil 2025 também alerta para a situação do Cerrado, onde as temperaturas sobem mais rápido que a média global, já superando 2°C.
- Entre 2008 e 2023, o bioma perdeu mais de 150 mil km² de vegetação nativa e, se o aquecimento e o desmatamento persistirem, o ecossistema pode deixar de ser a savana tropical mais biodiversa do planeta, com impactos hídricos e ecológicos que ameaçam a segurança alimentar da região.
- Já a Caatinga passa por um processo gradual de expansão da aridez, que pode provocar um massivo deslocamento populacional, forçando milhões de nordestinos a deixarem suas casas, gerando vulnerabilidade, conflitos por recursos e perdas culturais.
- Segundo o documento, o Pantanal entrou em uma zona de risco climático, com chuvas 32% abaixo da média histórica e uma queda de 68% da superfície de áreas permanentemente alagadas.
- Este cenário pode comprometer a reprodução da vida aquática, a regeneração da vegetação e atividades como pesca, turismo e a subsistência de comunidades locais.
- No Pampa, onde as áreas naturais estão sendo substituídas por monoculturas e pastagens, dados históricos mostram que, entre 1913 e 2006, os verões ficaram mais chuvosos, elevando o risco de inundação e do lixiviamento do solo superficial.
- Esse processo de remoção de nutrientes minerais solúveis pode causar uma perda irreversível da fertilidade do solo e impactos diretos sobre a produção agrícola e a economia regional.
- Por fim, a Mata Atlântica, que já teve mais de 80% da vegetação original desmatada, registrou um aquecimento médio foi de 1,1°C, influenciado pelo aquecimento global, pela urbanização e por mudanças no uso do solo.
- No entanto, ainda não há estudos que apontam para um ponto de não retorno ecológico.
