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Finalizando a “turnê” mensal de dezembro pelos planetas do Sistema Solar, a Lua visita Saturno neste sábado (27), em um fenômeno conhecido como conjunção astronômica.
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Segundo o guia de observação InTheSky.org, isso acontece às 0h34. Como o par ficará visível entre 19h29, a 54° acima do horizonte noroeste, até 23h36, isso quer dizer que a conjunção será inobservável. No entanto, o momento de aproximação máxima entre os corpos, chamado appulse, será às 21h08, a 31º acima do horizonte oeste.
O que diferencia as duas expressões é que, embora o termo “conjunção” também seja utilizado popularmente para representar uma aproximação aparente entre dois astros, tecnicamente, a conjunção astronômica só ocorre no momento em que os dois objetos compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre).

A Lua brilha na constelação de Peixes em magnitude de -11.8, enquanto Saturno estará em Aquário, com 0.9 de magnitude. Quanto mais luminoso um objeto parece, menor é sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.
O par não estará próximo o suficiente para caber no campo de visão de um telescópio, mas será facilmente visível a olho nu ou através de um par de binóculos.
Em janeiro, o primeiro planeta a se “encontrar” com a Lua será Júpiter (3). Depois, será a vez de Saturno e Netuno no mesmo dia (23), encerrando novamente com Júpiter (30). Essa série de conjunções ocorre porque a Lua orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica.
Lua começa o ano mais próxima da Terra
Depois de encerrar a temporada 2025 de conjunções, a Lua entra 2026 mais pertinho de ninguém menos que a própria Terra. No dia 1º de janeiro, às 18h44 (horário de Brasília), ela chega ao perigeu, que é o ponto de sua órbita mais próximo do planeta.

De acordo com a plataforma In-The-Sky.org, a distância entre os dois corpos varia porque a órbita da Lua em torno da Terra não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho chamado uma elipse. À medida que ela atravessa essa trajetória elíptica a cada mês, essa distância se alterna entre 356.500 km no perigeu e 406.700 km no apogeu (o ponto mais longe do planeta, que neste mês será alcançado dia 26).
“Esses valores são médios porque, na prática, variam bastante devido às influências gravitacionais do Sol e dos outros planetas do Sistema Solar” diz Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.
O tamanho angular do astro também varia pelo mesmo fator, entre 29,4 e 33.5 minutos de arco. Ao atingir o perigeu, nosso satélite natural chega a ficar até 14% mais brilhante no céu, quando visível. Isso, no entanto, é difícil de detectar na prática, já que as fases da Lua estão mudando ao mesmo tempo.

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Satélite de Saturno tem todos os ingredientes para a vida
Um estudo publicado em outubro na revista Nature Astronomy confirma que moléculas orgânicas complexas detectadas nas plumas de Encélado, lua de Saturno, se originam diretamente de um oceano subterrâneo.
A conclusão vem de uma nova análise de dados coletados em 2008 pela sonda Cassini, uma colaboração entre a NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI), que atravessou jatos de vapor d’água e gelo expelidos por fontes termais conhecidas como “gêiseres” e foi atingida por grãos extremamente rápidos – e, portanto, recém-formados. Saiba mais aqui.
