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Imagine espécies de plantas gigantes, carnívoras ou com cheiro de cadáver… elas existem! Em pouquíssimos lugares, é verdade. Algumas sobreviveram apenas graças à intervenção humana.
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Algumas dessas plantas resistem somente em jardins botânicos, às vezes representadas por clones de um único exemplar, o que torna sua preservação ainda mais desafiadora, como explica o site IFLScience.

Quando uma planta praticamente desaparece do mundo
A raridade de uma planta não depende apenas de quantos exemplares existem, mas também de onde eles estão. Um exemplo extremo é a Encephalartos woodii, registrada pela primeira vez em 1895, na África do Sul. Todas as plantas conhecidas hoje são clones masculinos de um único grupo original, o que torna impossível a reprodução natural da espécie.
Outro caso surpreendente envolve a Ravenea moorei, uma palmeira que chegou a ser considerada extinta na natureza. Em 2023, uma expedição encontrou apenas 12 exemplares adultos em uma floresta tropical nas Ilhas Comores. A descoberta foi animadora, mas a espécie segue em situação delicada.

Plantas carnívoras e minúsculas também entram na lista
Nem todas as plantas raras são enormes. A Nymphaea thermarum, por exemplo, é a menor vitória-régia do mundo, com folhas de apenas 1 centímetro. Ela chegou a ser considerada extinta na natureza após a drenagem de sua fonte termal. Graças a esforços de cultivo, a espécie sobrevive, mas continua sob ameaça.
Já a Nepenthes megastoma, uma planta carnívora descrita recentemente nas Filipinas, chama atenção pelo tamanho de sua “boca”. Estima-se que existam menos de 50 plantas conhecidas, o que a torna extremamente vulnerável tanto a eventos climáticos extremos quanto à ação humana.
Alguns fatores explicam por que essas plantas são tão raras:
- perda e degradação do habitat natural.
- mudanças climáticas.
- reprodução limitada ou inexistente.
- coleta ilegal.
- populações extremamente pequenas.
Sobre a fragilidade de algumas dessas espécies, a Universidade da Califórnia em Davis relata em nota: “Curiosamente, ratos também tentaram morder nossa Nymphaea thermarum”, motivo pelo qual a planta hoje fica protegida em uma gaiola.

O fascínio (e o fedor) das flores-cadáver
Entre as mais impressionantes está a Rafflesia hasseltii, a maior flor do mundo. Em 2025, o botânico Chris Thorogood relatou um encontro que descreveu como “transformador” ao presenciar sua floração após 13 anos sem registros. Além do tamanho, o odor de carne em decomposição torna a experiência inesquecível.
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Outra celebridade é a Amorphophallus titanum, conhecida como flor-cadáver. Com apenas cerca de 162 indivíduos estimados na natureza, ela floresce raramente e atrai multidões quando isso acontece em jardins botânicos.
Essas histórias mostram que, no mundo vegetal, o raro pode ser enorme, minúsculo, carnívoro — e incrivelmente fedorento.
