O filme A Grande Inundação vem chamando a atenção na Netflix. O filme sul-coreano está entre os conteúdos mais assistidos da plataforma no Brasil e apresenta uma história de catástrofe mundial que envolve uma grande reviravolta no final.
O filme se passa em Seul, em um futuro próximo, quando a cidade entra em colapso em razão de um tsunami. O desastre natural, provocado pela queda de um asteroide, é tratado como um evento de extinção em massa.

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Kim Da-mi como Gu An-na no filme A Grande Inundação, da Netflix
Jeong Kyung-hwa/Netflix

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Cena do filme A Grande Inundação, da Netflix
Divulgação/Netflix

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Kim Da-mi como Gu An-na no filme A Grande Inundação, da Netflix
Jeong Kyung-hwa/Netflix

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Cena do filme A Grande Inundação, da Netflix
Divulgação/Netflix

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Cena do filme A Grande Inundação, da Netflix
Divulgação/Netflix
No centro da trama está An-na (Kim Da-mi), uma pesquisadora e mãe solo. Diante da catástrofe iminente, a prioridade dela é proteger o filho pequeno, Za-in (Kwon Eun-seong).
Durante a tentativa de fuga, An-na acaba se separando do filho. É nesse momento que surge Hee-jo (Park Hae-soo), um homem misterioso e reservado que ajuda no resgate.
Juntos, eles iniciam uma busca por Za-in em meio à cidade devastada. Ao longo do percurso, porém, An-na passa a desconfiar das reais intenções de Hee-jo. O que parece solidariedade pode esconder interesses próprios, capazes de definir o destino dos três.
Atenção, a partir daqui serão revelados todos os detalhes sobre o encerramento do filme. Ou seja: vem spoiler por aí.
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Reviravolta intrigante no final
Nos minutos finais, o filme revela que a jornada de An-na não ocorre apenas uma vez. A inundação global, o desespero e as tentativas de sobrevivência fazem parte de uma simulação que se repete em ciclos. O que parecia um desastre inevitável passa a ser entendido como um experimento controlado. E An-na está presa dentro dele.
An-na é uma pesquisadora do Darwin Center, uma instituição ligada à ONU criada para evitar a extinção humana. Ela lidera o desenvolvimento do Emotion Engine, uma tecnologia que busca dar emoções genuínas a seres humanos sintéticos
Nesta cena, também é revelado que Ja-in não é filho biológico de An-na. Ele é Newman-77, a criança-sintética mais avançada do projeto. A missão de An-na não é apenas salvar o menino, mas provar que uma figura materna é capaz de criar vínculos reais, mesmo em um ser artificial. Sem isso, a nova humanidade estaria condenada a existir sem emoções.
An-na sugere então um experimento de loop temporal em que a mãe precisa encontrar o filho desaparecido. Sempre que falhar, o ciclo recomeça e o processo se repete até que o vínculo seja comprovado.
No fim, o público descobre que An-na se ofereceu para ser o próprio objeto do teste. As memórias dela e de Ja-in são transferidas para uma simulação construída. Dentro desse mundo artificial, ela revive o apocalipse inúmeras vezes, sempre tentando reencontrar a criança, para que o Emotion Engine nasça de uma experiência real.
No desfecho, An-na finalmente encontra Ja-in. O reencontro encerra o loop e confirma o sucesso do experimento. O filme termina com os dois observando a Terra do espaço.
