Três funcionários que prestavam serviço para a Enel foram detidos nesta quinta-feira (11) sob suspeita de cobrar propina para religar a energia de um condomínio no centro de Diadema, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pela Polícia Militar.
A Secretaria da Segurança Pública informou que o caso ainda estava sendo registrado na noite desta quinta. A pasta também relatou que, em uma ocorrência separada, outro funcionário terceirizado da companhia foi preso por corrupção passiva na Zona Sul da capital.
As suspeitas surgem em meio ao apagão que atinge a Grande São Paulo desde quarta-feira (10) e deixou mais de 2 milhões de imóveis sem energia.
A PM foi acionada por moradores da rua São Pedro, que relataram que a equipe teria pedido inicialmente R$ 300 para religar a luz do condomínio. Depois, o valor teria subido para R$ 1 mil. Os policiais encaminharam os três trabalhadores ao 3º Distrito Policial de Diadema para prestar depoimento. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Após a repercussão, a Enel afirmou em nota que não realiza cobranças por serviços de emergência, como reparos na rede. A empresa destacou ainda que qualquer pedido de pagamento para restabelecer energia “vai contra as regras de conduta da companhia”.
A empresa acrescentou que os detidos não são funcionários diretos, mas sim empregados de uma empresa parceira.
Leia mais:
- Vendaval histórico deixa quase 1,4 milhão sem energia na Grande São Paulo e causa caos
- Enel diz que trabalha em ‘operação de guerra’, mas segue sem previsão para voltar a energia total em SP
