A cultura junina do Acre perdeu, nesta segunda-feira (1º), uma de suas maiores referências. Nathy Housthon, marcadora da Junina Pega-Pega, morreu em Rio Branco, cidade onde construiu uma trajetória marcada por talento, liderança e paixão pelo São João. Ela foi vítima de uma dengue hemorrágica.
Com 14 anos dedicados à quadrilha, Nathy era reconhecida pela presença firme na arena, pela condução dos ritmos e pela capacidade de inspirar novas gerações de dançarinos e apreciadores da cultura junina. Em 2024, foi laureada como Melhor Marcadora do 17º Circuito Junino de Rio Branco, reforçando o impacto que já era celebrado pelo movimento junino acreano.
Para a Junina Pega-Pega, da qual se tornou símbolo e voz, o título era apenas reflexo de um legado ainda maior: Nathy não guiava só passos ou compassos, guiava história, emoção e tradição. Integrantes, fãs e agentes culturais destacam a importância da artista para a manutenção e fortalecimento do São João no estado, ecoando a relevância da marcadora na arena e fora dela.
Seu trabalho atravessou décadas da cultura junina, consolidando-se como uma figura central dentro dos 29 anos de tradição da Junina Pega-Pega e deixando uma marca que permanece nas quadras, festivais e na memória cultural do Acre.
Informações sobre velório e homenagens serão atualizadas em breve pela família e pela agremiação.

