A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre decidiu, na sessão de quinta-feira (13), que Hícaro Bruno Borges de Lima continuará preso. A defesa tentou reverter a situação por meio de um habeas corpus, mas o pedido foi rejeitado por unanimidade.
Acusado de matar ex-militar/ Foto: Reprodução
Os advogados alegavam que a prisão preventiva teria sido decretada sem provas sólidas que apontassem Hícaro como o autor dos crimes. Para a defesa, o caso estaria baseado em suspeitas, o que tornaria a medida exagerada.
Hícaro foi localizado e preso no dia 8 do mês passado, em um apartamento no 2º Distrito de Rio Branco, durante ação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele é acusado de efetuar os disparos que mataram Talisson Baltazar do Nascimento, ex-militar do Exército, na madrugada de 23 de junho, em frente a uma tabacaria na Rua Minas Gerais. Uma segunda pessoa também foi atingida na ocasião.
Conforme informações do portal O Alto Acre, o relator do caso, desembargador Francisco Djalma, afirmou que não existe qualquer irregularidade evidente na prisão que justifique sua revogação neste momento. O entendimento foi acompanhado pelos demais magistrados da Câmara Criminal, que optaram por manter Hícaro detido enquanto o processo avança.
