Anvisa proibiu venda de 25 marcas de azeite em 2025; veja lista completa e orientações

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O governo federal já proibiu 25 marcas de azeite desde o início de 2025, após fiscalizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura. As ações foram motivadas por fraudes e irregularidades em diversos lotes, incluindo adulteração e venda de produtos em locais sem autorização sanitária. As informações são do G1.

De acordo com o Ministério da Agricultura, alguns produtos foram classificados como impróprios para consumo por conterem misturas de óleos vegetais de outras espécies. As proibições mais recentes envolvem lotes das marcas Royal, Godio, La Vitta e Santa Lucia, vetadas em novembro após análises laboratoriais confirmarem adulterações.

Fachada do prédio da Anvisa
Fiscalizações da Anvisa detectaram irregularidades em 25 marcas de azeite ao longo do ano (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Marcas de azeite proibidas em 2025

As fiscalizações se intensificaram em todo o país, e desde 2024 o governo já emitiu mais de 70 proibições entre marcas e lotes. As empresas banidas tiveram produtos retirados de circulação ou estão impedidas de vender novos lotes até que regularizem suas atividades.

Confira algumas das marcas de azeite proibidas em 2025: Royal, Godio, La Vitta, Santa Lucia, Azapa, Doma, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, La Ventosa, Grego Santorini, San Martín, Castelo de Viana, Terrasa, Casa do Azeite, Terra de Olivos, Alcobaça, Villa Glória, Campo Ourique, Málaga, Serrano, Vale dos Vinhedos, Los Nobles e Ouro Negro.

azeite de oliva
Empresas banidas tiveram produtos retirados de circulação ou estão impedidas de vender novos lotes (Imagem: DUSAN ZIDAR/Shutterstock)

Principais motivos e orientações aos consumidores

Segundo o governo federal, os principais motivos que levam à proibição de marcas de azeite envolvem:

  • Importação e distribuição por empresas sem CNPJ no Brasil;
  • Adulteração com óleos vegetais;
  • Falta de licenciamento sanitário;
  • Rótulos irregulares ou informações falsas;
  • Origem e composição incertas do produto.

A comercialização desses azeites é considerada uma infração grave. Caso o consumidor encontre algum deles em supermercados, a recomendação é não comprar nem consumir. Quem já adquiriu um produto irregular deve interromper o uso imediatamente e solicitar substituição, com base no Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, plataforma oficial do governo para registro de irregularidades.

Adulteração com óleos vegetais e falta de licenciamento sanitário são alguns dos principais motivos para a fiscalização ter interrompido a venda das marcas de azeite (Imagem: LADO/Shutterstock)

Como escolher um azeite de qualidade

O Ministério da Agricultura alerta que preços muito baixos podem ser sinal de fraude. Além disso, é importante evitar azeites vendidos a granel e verificar se a marca está regularizada. A Anvisa oferece uma ferramenta de consulta pública que permite confirmar se um produto é autorizado ou falsificado — basta digitar o nome da marca no campo “Produto”.

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Essas medidas ajudam a reduzir o risco de adquirir azeites adulterados e garantem maior segurança alimentar aos consumidores.