Clientes devem redobrar atenção e desconfiar de promoções com preços irreais, links suspeitos e perfis falsos em redes sociais

Neste ano, o varejo brasileiro deve registrar faturamento recorde na data (Imagem: SeventyFour/iStock)

Começou a contagem regressiva para uma das datas mais aguardadas do ano. A Black Friday será realizada no dia 28 de novembro com a promessa de grandes descontos. A grande dimensão do evento criou também um ambiente favorável para golpistas, que se aproveitam do período para enganar consumidores. Mas alguns cuidados simples podem reduzir os riscos de cair em uma cilada.

Neste ano, o varejo brasileiro deve registrar faturamento recorde na data. O evento deve movimentar R$ 13,6 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação a 2024, segundo um estudo realizado pela consultoria Gauge em parceria com a agência W3haus. Veja abaixo as dicas para evitar prejuízos.

compras
Desconfie de mensagens diretas ou e-mails que oferecem promoções inesperadas (Imagem: Corazza/iStock)

Redobre a atenção para evitar cair em falsas promoções: desconfie de produtos incríveis a preços irreais e verifique o preço do mesmo produto em lojas conhecidas. Golpistas utilizam perfis falsos em redes sociais, anúncios ou postagens patrocinadas com logotipos de marcas conhecidas para atrair as vítimas. Certifique-se sempre de que a conta de redes sociais ou site com o qual se está interagindo é o oficial da empresa.

Crédito

Criminosos frequentemente usam o nome e até o logotipo de bancos e fintechs em mensagens falsas com promessas de crédito, cashback ou promoções. Fintechs e bancos nunca enviam links de ofertas por WhatsApp, e-mail ou redes sociais. Toda comunicação oficial ocorre pelo aplicativo, site e perfis oficiais em redes sociais.

Mensagens diretas

Ao interagir com fraudadores, o risco é duplo: além de não receber o produto, o cliente pode acabar cedendo seus dados pessoais, de cartão de crédito e senhas.

Desconfie de mensagens diretas ou e-mails que oferecem promoções inesperadas. Mensagens fraudulentas costumam simular comunicações de empresas conhecidas por e-mail, SMS, WhatsApp ou redes sociais e a melhor forma de se proteger é evitando clicar em links de ofertas que possam parecer suspeitas.

Logo do Pix em um smartphone
É possível contestar compras pelo Pix no app da instituição financeira (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Pix

Ao fazer uma transferência por Pix, confira com cuidado os dados do recebedor. Caso perceba que caiu em um golpe, após concluir a operação, acione o botão de contestação do Pix diretamente no app da instituição financeira. Mas atenção: o recurso não deve ser utilizado em casos de desacordos comerciais, arrependimento e erros no envio do Pix (como digitação errada de chave).

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Cliente paga compra com cartão Nubank na máquina
Cartões, como o do Nubank, possui diversas formas de bloqueio para casos de perda ou roubo (Imagem: Nubank/Divulgação)

O Nubank divulgou uma lista de práticas que podem ajudar o consumidor na busca por bons preços de maneira segura durante a Black Friday:

  • Caso os sistemas da fintech reconheçam uma conta destinatária como associada a denúncias anteriores de fraude, o cliente visualizará o Alerta de Golpe e terá a opção de prosseguir ou cancelar a transação;
  • Para pagamento com cartão de crédito, e em compras online, a recomendação é utilizar o cartão virtual ou o virtual temporário, disponível no app do Nubank. Ele tem dados diferentes do cartão físico e pode ser facilmente cancelado, caso o usuário entenda que caiu em um golpe;
  • Se um e-commerce oferece a opção de pagar com NuPay, pode confiar. Esse site passou pelo processo de homologação/validação do Nubank. Certifique-se apenas que o processo de confirmação da compra irá acontecer dentro do app do Nu.

Bruna Barone

Colaboração para o Olhar Digital

Bruna Barone é formada em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Atuou como editora, repórter e apresentadora na Rádio BandNews FM por 10 anos. Atualmente, é colaboradora no Olhar Digital.

Rodrigo Mozelli

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.