Com mais de mil Pokémons na franquia, é inevitável que alguns sejam menos interessantes. É importante ter uma equipe poderosa e equilibrada, tanto no anime quanto nos jogos, e alguns Pokémons são simplesmente inúteis em termos de capacidade de batalha. O problema está no fato de que nem todos eles são criados da mesma forma.
Embora a maioria dos Pokémons tenha ao menos uma utilidade, há alguns que simplesmente não valem o tempo e os recursos necessários para torná-los úteis em batalha. Normalmente, esses Pokémons passam a vida inteira no sistema de armazenamento, são largados na Creche ou, em raras ocasiões, usados na equipe para um único propósito muito específico.
10 Pokémons mais inúteis do anime
Praticamente todos os Pokémons têm uma ou várias estratégias específicas, bem como alguns pontos fortes e alguns pontos fracos. No entanto, alguns não apresentam boas estratégias ou vantagens estatísticas — e quase não têm fãs na comunidade Pokémon. Confira a seguir uma lista com 10 dos Pokémons mais inúteis da franquia.
10. Jumpluff (nº 189)

Esse Pokémon da 2ª Geração tem um design que, embora interessante com sua combinação de tipos Planta/Voador, acaba se tornando uma escolha limitada para batalhas.
Sua fragilidade é um dos maiores problemas, já que possui cinco fraquezas — incluindo a de Gelo, que causa o dobro de dano devido à combinação de tipos. Isso torna Jumpluff vulnerável a diversos ataques e, em um jogo cheio de opções mais equilibradas, ele raramente se destaca como uma boa escolha estratégica.
Além disso, apesar de ter uma velocidade razoável, o leque de movimentos e habilidades de Jumpluff também não contribui para melhorar sua performance em combate. Isso faz com que, mesmo sendo um dos Pokémons mais leves e com um visual bem fofo, ele acabe sendo ofuscado por alternativas muito mais eficientes.
9. Dunsparce (nº 206)

Outro Pokémon introduzido na 2ª Geração, o Dunsparce sempre foi visto como uma opção de pouco destaque, tanto pelo seu design peculiar quanto pelas estatísticas fracas. Embora tenha acesso a uma boa variedade de ataques do tipo Normal, seu desempenho em batalhas nunca foi convincente.
O lançamento de Dudunsparce (nº0982), sua evolução em Scarlet e Violet, aumentou as expectativas dos fãs em relação a esse Pokémon — mas o resultado não foi muito diferente. No fim das contas, mesmo com sua nova forma, ele permanece uma opção descartável e facilmente substituível, não deixando de ser um dos Pokémon mais frustrantes de se usar em batalhas competitivas.
8. Sunflora (nº 192)

Esse Pokémon da 2ª Geração é uma das criaturas que até tem certo potencial em combate, especialmente quando se pensa em algumas estratégias mais específicas. Seu uso com a habilidade Clorofila, por exemplo, pode funcionar bem sob o sol, aproveitando sua velocidade aumentada.
No entanto, o problema de Sunflora é que, apesar dessas possibilidades, existem várias outras opções de Pokémon que fazem esses papéis de forma muito mais eficiente, como Venusaur ou Exeggutor, tornando sua utilização bem limitada e menos vantajosa em comparação.
Outro ponto negativo para Sunflora é o fato de ser do tipo puro Planta, o que lhe confere uma grande quantidade de fraquezas, como Fogo, Gelo e Veneno.
7. Azurill (nº 298)

Esse Pokémon bebê do tipo Normal/Fada, também da 2ª Geração, é considerado um dos mais fracos da sua categoria. Embora seja fofo e bastante querido pelos fãs, suas estatísticas iniciais são extremamente baixas, chegando a ser um dos Pokémons com os menores valores de base de todos.
Mesmo com o tempo, o Azurill permanece em uma posição muito desfavorável, sem qualquer relevância competitiva.
Comparado a outros Pokémon bebês, como Elekid, Mime Jr. ou Munchlax, que possuem ao menos algum grau de utilidade em batalhas, Azurill não se destaca em nenhum aspecto. Ele é limitado até mesmo em termos de viabilidade nas competições, sua única chance de brilhar seria em um cenário onde a fofura é o critério principal.
6. Shedinja (nº 292)

Shedinja, um Pokémon Inseto/Fantasma introduzido na 3ª Geração, tem uma proposta única e curiosa, mas sua efetividade nas batalhas varia muito. Com apenas 1 ponto de HP, ele depende de sua habilidade especial para evitar ser atingido por ataques — o que sequer funciona quando o movimento do oponente é superefetivo.
Apesar de sua habilidade, ele é extremamente vulnerável a muitos tipos de movimentos, como os de Fogo, Fantasma, Noturno e Pedra, que estão amplamente presentes em qualquer time competitivo. Sua fragilidade e a necessidade de um contexto específico para brilhar impedem que ele seja uma opção consistente em batalhas.
5. Luvdisc (nº 370)

Este é um dos Pokémon mais emblemáticos quando se trata de criaturas inúteis no universo da franquia. Introduzido na 3ª Geração, sua principal função sempre foi fornecer o item Heart Scale, que permitia aos jogadores ensinar movimentos esquecidos aos seus Pokémons. Contudo, sua utilidade se resumia a isso, sendo praticamente descartável em batalhas.
Com design cativante, em forma de coração e um tipo Água, Luvdisc é mais memorável pelo seu visual do que por qualquer outro atributo. Sua fragilidade é extrema, com estatísticas baixíssimas e sem qualquer forma evolutiva que o tornasse competitivo.
A falta de poder ofensivo, combinada com uma defesa frágil e uma base de estatísticas abaixo da média, tornam Luvdisc praticamente irrelevante, mesmo em equipes mais casuais.
Leia mais:
- O que você precisa saber sobre Pokémon Z-A, novo jogo da franquia
- Quais os principais tipos de Pokémon que existem no anime e filmes animados?
- Qual a ordem cronológica para assistir Pokémon? Veja aqui!
4. Stunfisk (nº 618)

Apresentado na 5ª Geração, o Stunfisk é alvo de piadas devido ao seu design excêntrico e um tanto “feio”. Seu tipo Terra/Elétrico, junto com um leque de movimentos limitados, dificulta sua utilização em competições mais sérias. Além disso, seu desempenho em batalha fica aquém do esperado devido a essas limitações.
Na 8ª Geração, a Game Freak introduziu uma variante de Stunfisk, que passou a ser do tipo Terra/Metal. Apesar da mudança, o Pokémon continuou a não se destacar. Seu grande problema continua o mesmo: baixa velocidade e fraqueza a ataques de qualquer tipo mais forte, que fazem com que ele seja facilmente derrubado.
3. Magikarp (nº 129)

Sem dúvida, esse é um dos Pokémon mais emblemáticos quando se fala de inutilidade, em particular por ser praticamente inútil no início da jornada de um treinador. Introduzido na 1ª Geração, Magikarp é conhecido por ter apenas o movimento Splash, que não causa nenhum dano ou efeito relevante — tornando-o um Pokémon de baixo valor estratégico.
A única utilidade real desse Pokémon tipo Água é ser a base para evoluir para Gyarados, um dos monstros mais poderosos e respeitados da franquia. Porém, até essa evolução, o Magikarp é irrelevante nas batalhas, mesmo em gerações mais recentes.
O charme do Magikarp reside no fato de que uma criatura inofensiva pode evoluir para um monstro imponente. Por isso, ainda que sua jornada seja lenta e frustrante, é uma das mais marcantes para muitos treinadores.
2. Delibird (nº 225)

Introduzida na 2ª Geração, essa criatura se tornou um dos Pokémon mais ineficazes da franquia. Sua combinação de tipos Voador/Gelo parece promissora à primeira vista, mas na prática, o Delibird mal consegue ser útil. Sua principal habilidade, o movimento Present, não possui base de dano consistente e pode, de forma absurda, até curar o oponente.
Essa característica peculiar, junto com suas estatísticas baixas em todos os aspectos, faz com que Delibird seja rapidamente ofuscado por outras opções, mesmo dentro da sua própria categoria. Sua velocidade mediana, e um leque de movimentos pouco impactante, fazem com que ele não tenha espaço nas equipes de treinadores dedicados.
1. Unown (nº 201)

Introduzido na 2ª Geração, esse Pokémon só faz sentido no contexto de suas aparições especiais, como no enredo do filme e na narrativa do jogo Gold e Silver. Do tipo Psíquico, o Unown é inspirado nas letras do alfabeto, e só sabe aprender um movimento: Hidden Power.
O grande problema é que esse ataque tem um tipo aleatório, e seus atributos são incrivelmente baixos. Com isso, Unown se torna completamente inútil em batalhas, já que não tem poder ofensivo suficiente para ser levado a sério.
Além disso, a variedade de Unowns, que inclui 28 formas diferentes representando cada letra do alfabeto e os símbolos “?” e “!”, faz dele uma verdadeira dor de cabeça para os jogadores completistas. Encontrar todos os Unowns é uma tarefa que exige paciência, e, mesmo que você consiga capturá-los, o que se segue é a constatação amarga de que eles não evoluem.
