O ex-deputado estadual Paulo Frateschi (PT), de 75 anos, morto a facadas pelo próprio filho Francisco Frateschi, de 34, nesta quinta-feira (6/11), em São Paulo, já havia enfrentado duas tragédias familiares antes do crime que chocou o país.
Em 2002, ele perdeu o filho Pedro, de apenas 7 anos, em um acidente na Rodovia Carvalho Pinto, em Guararema, na região metropolitana de São Paulo. No ano seguinte, em 2003, outro filho, Júlio, de 16 anos, também morreu em um acidente automobilístico, dessa vez na Rodovia Rio-Santos, entre Paraty e Angra dos Reis (RJ).
Na época, o velório de Júlio contou com a presença do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros e lideranças petistas, que prestaram solidariedade ao dirigente do partido.
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Assassinato nesta quinta-feira
Amigo pessoal de Lula e ex-presidente estadual do PT, Paulo Frateschi foi esfaqueado pelo filho durante um surto psicótico, na residência da família, localizada no bairro da Pompeia, zona oeste de São Paulo.
De acordo com a Polícia Militar, o ex-deputado foi ferido na região do abdômen e chegou a ser socorrido ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.
A esposa, Yolanda Vianna, de 64 anos, e a filha do casal, Luisa, de 42, também ficaram feridas ao tentar conter Francisco. A PM preservou o local do crime e conduziu o agressor ao 91º Distrito Policial (Ceasa), onde o caso foi registrado.
Frateschi, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, teve papel ativo na política desde a redemocratização do país. Foi deputado estadual entre 1983 e 1987, presidiu o diretório paulista do PT e atuou como secretário de Relações Governamentais nas gestões de Marta Suplicy (2001–2005) e Fernando Haddad (2014).
Fonte: Polícia Militar / SSP-SP / G1
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