Duas pessoas morreram em Nova York, nos Estados Unidos, após as fortes chuvas que atingiram a cidade nesta quinta-feira (30). As tempestades provocaram caos em diversos pontos da metrópole e expuseram, mais uma vez, a vulnerabilidade até mesmo de grandes centros urbanos diante da força da natureza.
Um homem de 39 anos ficou preso ao retornar ao porão de sua casa, no bairro de Flatbush, para resgatar um de seus cachorros, segundo um vizinho. Um mergulhador o retirou dos escombros, informou um porta-voz do Corpo de Bombeiros. Ele foi levado de ambulância para o Hospital Kings County, onde faleceu. As autoridades não confirmaram se a morte foi causada diretamente pela enchente. O outro homem, de 43 anos, foi encontrado em uma sala de caldeiras alagada no porão de um prédio em Washington Heights, Manhattan, e foi declarado morto no local. A polícia não divulgou os nomes das vítimas até a noite de quinta-feira.
Os temporais também levaram ao cancelamento e atraso de dezenas de voos nos aeroportos JFK, LaGuardia e Newark, além de causar alagamentos em ruas, estações de metrô e residências. As autoridades meteorológicas emitiram alertas de inundação para bairros como Bronx, Brooklyn e Queens, onde equipes de emergência precisaram resgatar moradores ilhados.
O episódio reforça que as mudanças climáticas e os fenômenos naturais não fazem distinção entre países ricos e pobres. Mesmo com toda a estrutura e recursos tecnológicos de um país de primeiro mundo, Nova York não escapou dos impactos devastadores das chuvas intensas. Assim como em Rio Branco, onde as enchentes também causam transtornos e perdas humanas, a cidade americana enfrenta o desafio de se adaptar a um clima cada vez mais extremo , um alerta global para a necessidade de prevenção e políticas eficazes de enfrentamento aos desastres ambientais.

