O desmatamento na Amazônia registrou queda pelo terceiro ano consecutivo. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, entre agosto de 2024 e julho de 2025, foram devastados 5.796 km² de floresta, o que representa uma redução de 11,08% em relação ao período anterior. Esse índice configura a terceira menor taxa desde 1988, ano em que a série histórica do instituto começou a ser registrada.

Além disso, o Fundo Amazônia destinou mais de R$ 3,6 bilhões desde 2023 para fortalecer a fiscalização e apoiar iniciativas: Foto/Reprodução
O estado do Acre se destacou entre os que mais reduziram o ritmo de desmatamento, com recuo de 27,62%. Outros estados com quedas significativas foram Tocantins (62,5%), Amapá (48,15%) e Rondônia (33,61%).
Segundo o levantamento, o Ibama ampliou em 81% a emissão de autos de infração relacionados à flora e aumentou em 63% o valor das multas aplicadas na Amazônia, além de elevar em 49% a área embargada. O ICMBio, por sua vez, realizou 312 operações e aplicou mais de 1.300 autos de infração em unidades de conservação federais.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que a queda nas taxas comprova a prioridade da agenda ambiental do governo federal. Ela enfatizou que, desde 2022, as medidas implementadas evitaram a emissão de aproximadamente 734 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, valor equivalente às emissões anuais somadas da França e da Espanha. “Combater o desmatamento e proteger o meio ambiente é condição essencial para o desenvolvimento sustentável do país”, afirmou.
O governo também ressaltou a importância de programas voltados a municípios com maior pressão ambiental. O programa União com Municípios registrou redução de 65,5% nas áreas consideradas prioritárias. Além disso, o Fundo Amazônia destinou mais de R$ 3,6 bilhões desde 2023 para fortalecer a fiscalização e apoiar iniciativas locais de preservação.
 
			         
			         
								