Com Mara na chapa, Alan avalia apoio a Petecão ou Bittar para segunda vaga no Senado

Alan disse ainda que pretende manter o diálogo com diferentes lideranças, inclusive com antigos adversários políticos, priorizando o projeto para o Acre acima das divergências

O senador Alan Rick (Republicanos), pré-candidato ao Governo do Acre nas eleições de 2026, confirmou que a ex-deputada federal Mara Rocha, também do Republicanos, será sua candidata à primeira vaga ao Senado.

Durante entrevista ao Em Cena, o podcast do ContilNet, nesta segunda-feira (28), Alan disse que a segunda vaga poderá ser disputada com o apoio dele a nomes como Marcio Bittar (PL) ou Sérgio Petecão (PSD), com quem mantém diálogo.

Senadores Petecão, Alan Rick e Bittar/Foto: Reprodução

“Marcio Bittar, Petecão… O Marcio, qual o problema? ‘Ah, Alan, mas o Marcio fez isso, aquilo, na eleição passada’. Gente, eu não olho para o retrovisor. Eu vejo o Marcio como um grande articulador político, com grandes virtudes. É um cara extremamente competente no trato do seu mandato e na disposição de ajudar o Acre, com as emendas de relator que ele colocou e foi realmente muito feliz, atendendo demandas importantes do Estado. Como é que eu posso deixar de dialogar com o Marcio? Estamos todo dia juntos ali: eu, ele e o Petecão”, disse.

Sobre Petecão, o senador também elogiou o trabalho e o histórico político do colega, mas destacou que ele poderia rever algumas posições recentes.

“Petecão é um cara que tem um grande trabalho pelo Acre. Hoje eu sei que ele tem uma posição nas pesquisas mais baixa, mas é uma pessoa com quem se pode dialogar, talvez mudar um posicionamento ou outro. Eu sou de centro. O Petecão pode pensar um pouco nisso. Talvez ele não tenha ouvido. Ele estava na base do presidente Bolsonaro e, de repente, foi para a base do Lula. Eu sempre falei isso: tenho o maior respeito por ele, como também tenho pelo Marcio. São dois caras que têm sua história na política do Acre”, afirmou.

Alan disse ainda que pretende manter o diálogo com diferentes lideranças, inclusive com antigos adversários políticos, priorizando o projeto para o Acre acima das divergências.

“Estou dialogando, sabe por quê? Nós não somos donos da verdade. Às vezes as pessoas mandam mensagem: ‘Alan, tu não pode se unir àquela pessoa’. Mas o outro diz: ‘Não, cara, procura dialogar, porque às vezes, no ponto de vista divergente, você encontra um bom consenso para ajudar o Acre’. Muita gente lembra da eleição passada, das dificuldades que tivemos ali com o Marcio, mas são águas passadas. Eu olho para frente, respeito muito o trabalho dele, é um grande senador. Espero que a gente consiga dialogar e trazer o PL. Eu não vejo política dessa maneira. Eu vejo construção com o olhar para o futuro. Perseguir as pessoas, tentar intimidar, isso está errado”, concluiu.