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A Apple apresentou nesta semana o iPhone Air, modelo que chega com a proposta de ser o mais fino já produzido pela companhia. Com apenas 5,6 mm de espessura, o aparelho chamou atenção no evento de lançamento realizado em Cupertino, na Califórnia.
Segundo Molly Anderson, vice-presidente de design industrial da Apple, a ideia foi transformar em realidade um antigo desejo da empresa: criar um iPhone “incrivelmente e surpreendentemente fino”. O novo modelo, entretanto, coloca consumidores diante de uma escolha difícil: apostar no estilo minimalista do Air ou manter-se no desempenho robusto da linha Pro.
iPhone Air vs Pro: estilo ou performance?
O iPhone Air é 36% mais fino que o iPhone 17 Pro, mas, em contrapartida, não entrega a mesma autonomia de bateria nem a qualidade de câmera dos modelos mais avançados. A Apple reconhece o trade-off, mas aposta que o design será decisivo.

Tim Cook chegou a brincar em entrevista ao Wall Street Journal logo após o evento da empresa que o dispositivo “parece que vai voar das mãos” de tão leve. Já Alan Dye, vice-presidente de design de interface, afirmou que o Air representa mais um passo em direção à visão de Steve Jobs de criar um iPhone que se aproximasse de um “único pedaço de vidro”.
A escolha difícil
Para Molly Anderson, a própria comparação com a linha Pro é proposital. Ela destacou que gosta da ideia de ser uma decisão complicada para o público. “O Pro é um produto incrível, mas o Air oferece leveza, estilo e a sensação de carregar menos peso, o que cria uma experiência completamente diferente”, explicou ao Wall Street Journal.
Essa distinção reflete também na forma como a Apple enxerga seus consumidores. Enquanto o Pro mira fotógrafos, cineastas e criadores de conteúdo, o Air busca atrair quem vê no smartphone um objeto de estilo e identidade pessoal.

Apelo de moda e estilo
Durante o lançamento, o cofundador da marca de skate Palace, Lev Tanju, afirmou ao WSJ que foi “instantaneamente atraído” pelo novo modelo. “Eu não precisava de um celular mais fino, mas agora sinto que preciso”, disse, reforçando o apelo visual do aparelho.
A estilista Gabriella Karefa-Johnson também comentou a conexão entre o Air e as tendências da moda. Para ela, a proposta de um celular ultrafino acompanha o movimento de acessórios cada vez menores no vestuário. Mesmo sem sentir necessidade de trocar de smartphone, ela declarou que provavelmente comprará o Air justamente pelo design.
iPhone como um produto que reflete o usuário
A Apple também aposta em acessórios, como cases e alças transversais, para transformar o iPhone em uma peça de vestuário. “Quando algo se torna parte de você, precisa refletir o seu estilo”, afirmou Cook. Para o executivo, a ideia é que cada usuário personalize o aparelho de acordo com sua identidade.
A cineasta Lena Dunham reforçou essa visão ao dizer que muda de capa de iPhone como muda de humor, transformando o celular em uma extensão de sua personalidade.
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Caminho para futuras inovações
O iPhone Air pode também abrir espaço para movimentos maiores no futuro. Embora Cook não tenha confirmado, o design ultrafino já alimenta especulações sobre um possível iPhone dobrável. O executivo preferiu desviar do tema, destacando apenas que a Apple é “muito boa em guardar segredos”.

Enquanto isso, o acabamento em titânio leve e a superfície altamente reflexiva ajudam a acentuar a sensação de sofisticação. Para Anderson, trazer esse tipo de brilho ao aparelho reforça a ideia de que o iPhone não é apenas uma ferramenta, mas algo que as pessoas “usam e vestem”.