Trio é condenado a 150 anos de prisão por executar mecânico na frente da companheira em Rio Branco

Parte do homicídio chegou a ser registrada por câmeras de segurança instaladas no local

Os acusados do assassinato de José Francisco de Assis da Silva, executado a tiros na frente da companheira No bairro Belo Jardim II, foram condenados a 150 anos de prisão. Parte do homicídio chegou a ser registrada por câmeras de segurança instaladas no local.

A pena de Roniscley Ribeiro da Silva foi fixada em 62 anos, 10 meses e 22 dias de prisão, a ser cumprida em regime fechado. O mesmo tempo de condenação foi aplicado a Mayke Wisley Oliveira dos Santos, que também recebeu 62 anos, 10 meses e 22 dias de prisão em regime fechado. Já Francisco Valdecir Borges da Silva, apontado como mandante do crime, recebeu a pena de 30 anos de prisão, igualmente em regime fechado.

Francisco Valdeci Borges também foi preso por envolvimento na morte de Francisco de Assis/ Foto: Reprodução

O julgamento foi conduzido pelo conselho de sentença e teve a acusação do promotor de Justiça Carlos Pescador, que pediu a condenação dos três réus. Além do homicídio, eles também responderam por crimes de furto, roubo, corrupção de menores e constrangimento ilegal.

Dois deles já possuem condenação por crime anterior/ Foto: Reprodução

Segundo a denúncia, o crime foi motivado por ciúmes. De acordo com o Ministério Público, Francisco Valdecir não aceitava o fim de um relacionamento anterior e teria encomendado a morte da vítima, companheiro de sua ex. Ele já havia sido condenado por homicídio em outro caso e, mesmo preso, seguia fazendo ameaças.

O processo aponta que Francisco Valdecir Borges da Silva foi o mandante, enquanto Roniscley Ribeiro da Silva e Mayke Wisley Oliveira dos Santos participaram diretamente da execução. Durante o interrogatório, Francisco negou ter pago R$ 10 mil para encomendar o crime e afirmou não ter desavenças com o mecânico. Já Mayke assumiu a autoria, mas não revelou detalhes.