Mulher morta com tiro no rosto: polícia suspeita de execução por dívida de drogas

Informações colhidas apontam que a jovem era usuária de drogas e estaria em débito com a organização criminosa

A Polícia Civil do Acre investiga se a morte de Ramila Freitas de Oliveira, de 28 anos, registrada no último domingo (7) em Epitaciolândia, teria sido resultado de uma execução encomendada por integrantes de uma facção criminosa, possivelmente motivada por dívidas de drogas. Outra hipótese considerada pelos investigadores é que o crime esteja ligado ao fato de Ramila ter deixado recentemente um grupo criminoso e se mudado para o bairro Aeroporto, onde foi assassinada pouco mais de duas semanas após a mudança.

Ramila foi atingida no rosto enquanto repousava em sua cama: Foto/ Reprodução

Informações colhidas apontam que a jovem era usuária de drogas e estaria em débito com a organização criminosa. Testemunhas relataram que, dias antes, Ramila demonstrava estar com medo e chegou a mencionar a possibilidade de ter pendências relacionadas ao tráfico.

A forma como o crime ocorreu também reforça a suspeita de execução por facção: dois homens invadiram a residência, um deles rendeu a testemunha presente e o outro foi direto ao quarto, disparando contra a vítima. Nenhum objeto foi levado, e a pessoa que estava com ela não foi ferida.

Ramila foi atingida no rosto enquanto repousava em sua cama. Após o disparo, os autores fugiram pelos fundos da casa. A testemunha acionou imediatamente o Samu e a Polícia Militar, mas a jovem não resistiu aos ferimentos.

No local, foram encontradas cápsulas de pistola calibre 9 mm. A polícia destacou ainda que Ramila usava tornozeleira eletrônica e, algumas horas antes da execução, havia demonstrado nervosismo e medo, segundo relato da pessoa que estava com ela. Até o momento, não há suspeitos identificados ou presos.