Show histórico em Rio Branco: Alok se apresenta ao lado de líder espiritual Huni Kuin

Nos últimos dias, Mapu compartilhou registros dos ensaios com Alok, reforçando a expectativa de um evento vibrante

O líder espiritual, ativista, ator e músico indígena Mapu Huni Kuin se apresentará no próximo dia 3 de outubro, em Rio Branco, ao lado do DJ e produtor Alok, referência mundial da música eletrônica. O espetáculo promete um encontro inédito entre batidas eletrônicas e a diversidade cultural amazônica, reunindo públicos de diferentes estilos e gerações.

Nos últimos dias, Mapu compartilhou registros dos ensaios com Alok, reforçando a expectativa de um evento vibrante, capaz de unir tecnologia, tradição e espiritualidade em uma experiência marcante para o público acreano. Para o líder indígena, a parceria representa também uma oportunidade de fortalecer laços culturais e espirituais com a plateia.

Mapu Huni Kuin se apresentará no próximo dia 3 de outubro, em Rio Branco, ao lado do DJ e produtor Alok: Foto/ Reprodução

Reconhecido internacionalmente, Alok mantém uma trajetória de engajamento com causas ambientais e sociais ligadas à Amazônia. O artista tem se posicionado em debates sobre reflorestamento, preservação da floresta e sustentabilidade, além de apoiar iniciativas em parceria com comunidades indígenas. Seu trabalho busca aproximar diferentes públicos da realidade amazônica e destacar a importância de suas tradições.

Além da música, o DJ utiliza sua visibilidade para denunciar problemas que afetam a região, como queimadas e a crise hídrica. A apresentação com Mapu é mais uma expressão desse compromisso, conectando arte, conscientização e valorização da cultura ancestral.

Mapu Huni Kuin também celebrou recentemente a participação no projeto lançado pelo Instituto Alok em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas. Intitulada Som Nativo, a iniciativa reúne sete álbuns inéditos com cantos e ritmos tradicionais de etnias como Guarani Kaiowá, Kariri Xocó, Huni Kuin, Yawanawa, Guarani Mbyá, Kaingang e Guarani Nhandewa.

Gravadas em línguas originárias, com arranjos preservados em sua forma autêntica, as obras oferecem uma imersão na musicalidade indígena, mesclando cânticos sagrados e sons do cotidiano que atravessam gerações. O projeto, realizado em parceria com a UNESCO, integra as ações da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), reforçando a importância da preservação e difusão de culturas ameaçadas.