O superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Rio Branco (RBTrans), Clendes Vilas Boas, declarou nesta quarta-feira (13), em sessão na Câmara Municipal, que considera “precipitado” e de cunho político o pedido para seu afastamento, apresentado após denúncias de suposto assédio moral.
Comparando o caso a um “julgamento sem direito de defesa”, Vilas Boas disse que pretende recorrer à Justiça contra qualquer pessoa que o acuse antes da conclusão das investigações.

Superintendente concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (13)/Foto: ContilNet
“Querem me afastar, querem me tirar, querem me exonerar, e eu não estou preocupado. Quem me acusar e apontar vai responder na Justiça, seja quem for”, afirmou.
Ele também questionou o intervalo de tempo entre a saída da ex-servidora que fez a acusação e o momento em que a denúncia foi apresentada.
“Isso já está prescrito. Ela saiu há mais de um ano e agora cria narrativas para sustentar uma denúncia caluniosa. Tenho provas e testemunhas de que ela pouco ia ao serviço”, declarou.
O dirigente reforçou que pretende se defender publicamente na tribuna e pediu que os parlamentares aguardem o desfecho judicial antes de deliberarem sobre seu futuro no cargo.
“Se a Justiça me condenar, vocês têm todo o direito de me criticar e até me retirar do cargo. Mas, por enquanto, eu sou o provedor da minha casa e não vou me calar”, disse, visivelmente emocionado.
Ao encerrar, fez um apelo à população de Rio Branco:
“Se eu deixei a desejar com as comunidades e líderes comunitários, peço desculpas. Ninguém é de ferro e tudo tem limite”.