Olhar Digital > Pro > Adolescentes preferem IA para conselhos e desabafos, diz pesquisa
Estudo mostra que 72% dos jovens já usaram chatbots emocionais e um terço recorre a eles para discutir assuntos sérios
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Uma nova pesquisa da organização Common Sense Media revelou que quase 75% dos adolescentes americanos já usaram companheiros de IA, como os oferecidos por plataformas como Character.AI, Replika e Nomi.
Mais da metade se considera usuária regular, interagindo com esses sistemas ao menos algumas vezes por mês.
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Diferente de assistentes virtuais tradicionais, esses companheiros são projetados para criar vínculos emocionais com os usuários.

Embora muitos adolescentes os utilizem por diversão ou curiosidade, o estudo identificou riscos crescentes à saúde mental, como a substituição de interações humanas por conversas com IA.
Descobertas que preocupam
- 33% preferem discutir assuntos sérios com a IA em vez de com pessoas reais;
- 24% compartilharam dados pessoais, como nome e localização;
- 34% relataram experiências desconfortáveis com o comportamento dos companheiros de IA.
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Faixa etária mais vulnerável
A pesquisa, feita com 1.060 adolescentes de 13 a 17 anos nos EUA, também mostrou que jovens entre 13 e 14 anos são mais propensos a confiar nos conselhos da IA do que os mais velhos.
Apesar do uso frequente, dois terços afirmaram que essas interações são menos satisfatórias do que conversas humanas, e 80% ainda passam mais tempo com amigos reais.
Diante desses dados, a Common Sense Media recomendou que o uso de companheiros de IA por menores de 18 anos seja suspenso até que sejam implementadas proteções mais rígidas, alertando para o risco de que o lucro continue sendo colocado acima do bem-estar infantil.

Colaboração para o Olhar Digital
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.
