Pecadores, novo longa de Ryan Coogler estrelado por Michael B. Jordan, é um dos maiores sucessos de bilheteria e crítica de 2025. No filme, o ator interpreta dois personagens: os gêmeos idênticos Elias Smoke e Elijah Stack.
Em entrevista à Variety, a diretora de fotografia Autumn Durald Arkapaw detalhou o processo técnico e criativo por trás da duplicação de Jordan nas telas. Segundo ela, Coogler fez questão de manter o máximo de realismo possível, priorizando efeitos práticos em vez de recorrer inteiramente à computação gráfica.



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Cena do filme Pecadores, de Ryan Coogler
Warner Bros. Pictures/Divulgação

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Cena do filme Pecadores, de Ryan Coogler
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Cena do filme Pecadores, de Ryan Coogler
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Cena de Pecadores
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Filme Pecadores
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Cena do filme Pecadores, de Ryan Coogler
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Filme Pecadores
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Michael B. Jordan em Pecadores

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Filme Pecadores
Divulgação
Para isso, a equipe apostou em técnicas tradicionais, como a clássica divisão de tela, combinadas com o uso pontual de tecnologia moderna.
“O objetivo era destrinchar o roteiro para entender quais cenas poderiam ser feitas com tela dividida, quais poderiam ser filmadas diretamente em câmera e quais exigiriam recursos digitais”, explicou Arkapaw.
A produção desenvolveu uma tecnologia própria para o filme: Michael B. Jordan utilizou um aparato com mais de 10 câmeras que capturaram o rosto dele em diversos ângulos. Com isso, os cineastas puderam utilizar imagens reais do ator, evitando recriações digitais do rosto.
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Apesar do avanço tecnológico, o maior desafio ainda recaía sobre Jordan. “A maior parte da pressão seria dele”, disse Arkapaw. “Ele precisava repetir as mesmas atuações diversas vezes — e dentro de um tempo limitado. Se fosse uma cena externa e o sol começasse a se mover, tudo ficava ainda mais complicado.”
O esforço, no entanto, valeu a pena. Pecadores se tornou um dos destaques do ano e é apontado como forte candidato ao Oscar, segundo previsão da Variety.
 
			         
			         
								