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Viúva compartilha vídeo de amigos antes do desaparecimento em Icaraíma: ‘Vocês foram juntos até o fim’

Viúva compartilha vídeo de amigos antes do desaparecimento em Icaraíma: ‘Vocês foram juntos até o fim’

Meire Souza, viúva de Rafael Juliano Marascalchi, uma das quatro vítimas do caso de desaparecimento e morte em Icaraíma, utilizou suas redes sociais para prestar uma homenagem ao marido e aos amigos. Em seu perfil, ela publicou um vídeo que mostrava os quatro rapazes juntos, acompanhado da legenda: “Vocês foram juntos até o fim”.

Assista o vídeo: 

Declaração de amor e promessa de justiça

Além da postagem dedicada ao grupo, Meire Souza se declarou diretamente ao marido em uma publicação separada. Em sua mensagem, ela enfatizou a memória e a importância dele em sua vida.

Você jamais será esquecido porque você sempre teve uma mulher do seu lado. E você teve dúvida disso. Todos nós veremos a justiça ser feita”, escreveu.

Em uma terceira postagem, a viúva compartilhou lembranças do relacionamento do casal, destacando a intensidade do tempo que passaram juntos.

Nós vivemos juntos o melhor da vida. Entre tapas e beijos hahahaha Mas nós vivemos intensamente esse amor. Eu com toda certeza do mundo tenho muita história pra contar”, publicou, demonstrando o carinho e o legado de momentos compartilhados com o marido assassinado.

Publicação feita por Meire Souza

Publicação feita por Meire Souza || Reprodução: Redes Sociais

Crime foi uma emboscada

As vítimas, Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Affonso, saíram de São José do Rio Preto (SP) rumo a Icaraíma com o objetivo de cobrar a dívida contratados por Alencar Gonçalves de Souza. Segundo a Polícia Civil, o grupo foi atacado no dia 5 de agosto, por volta das 12h30, assim que chegou à propriedade rural onde ocorreria a negociação.

As apurações indicam que os homens caíram em uma emboscada. Os tiros teriam sido disparados de ao menos três pontos distintos, com o uso de pelo menos cinco armas de calibres diferentes, atingindo a caminhonete ainda em movimento. A polícia descarta sequestro ou tortura e afirma que as mortes foram imediatas.

Após a execução, os corpos foram transportados dentro da própria Fiat Toro até uma cova, onde foram enterrados. Partes do veículo também foram localizadas junto às vítimas.

O caso segue sob investigação e os suspeitos continuam sendo procurados pela Polícia Civil do Paraná.

Em atualização*

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