Apesar de ter ordenado a retirada da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o governo dos Estados Unidos não justificou o porque da decisão. Mesmo assim, fontes ligadas ao Itamaraty afirmam que a articulação do magistrado com temas específicos levaram à uma avaliação positiva da Casa Branca.
As informações foram divulgadas pela coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles. O avanço do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria e o fato do governo brasileiro aliviar regras internacionais que iam contra big techs jogaram à favor da decisão norte-americana.
Além de Alexandre de Moraes, sua esposa Viviane de Moraes e a empresa Lex Institute, que funciona como uma holding do casal, sendo proprietária da residência e de outros imóveis deles, também foram retirados da lista de sancionados. O ministro havia sido incluído em julho deste ano, enquanto Viviane entrou na lista em 22 de setembro.
Na época, a decisão havia sido enxergada como um gesto hostil e desproporcional por parte do governo do presidente Donald Trump. Agora, a retirada de autoridades brasileiras das sanções da Magnitisky é enxergada como um sinal de confiança entre as nações, principalmente com o fortalecimento da relação do republicano com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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