A Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), conhecida como Colmeia, é o presídio indicado para receber a deputada Carla Zambelli (PL-SP) caso ela seja extraditada da Itália para o Brasil. A informação consta em um relatório da Vara de Execuções Penais (VEP) do DF enviado ao Ministério da Justiça pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão em regime fechado pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em julho de 2025, ela foi presa em Roma, onde aguarda o desfecho do processo de extradição.
O Ministério da Justiça solicitou ao STF detalhes sobre as condições do sistema prisional brasileiro, incluindo critérios de alocação de presas e informações sobre segurança interna. O relatório esclarece que a PFDF abriga tanto internas condenadas quanto mulheres provisoriamente detidas, sempre considerando vulnerabilidades, riscos e a integridade física e moral das presas.
Segundo o documento, a Colmeia funciona sob acompanhamento constante de órgãos de controle, e eventuais denúncias de violações ou condutas irregulares são investigadas pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF.
Estrutura do presídio
A VEP também destacou que os policiais penais são servidores concursados, passam por investigação social e capacitação específica para atuação em ambientes prisionais. Não há registro de rebeliões no presídio.
A estrutura conta com alas separadas, áreas de convivência e setores destinados a atendimentos assistenciais. As imagens enviadas pelo STF ao Ministério da Justiça mostram dependências internas da unidade.
O documento foi anexado ao processo que trata da extradição de Carla Zambelli e será usado pelo governo brasileiro como parte das informações oficiais encaminhadas às autoridades italianas.
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