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“Vamos trabalhar para que haja o mínimo de prejuízo possível aos alunos”, afirma secretário de educação

A Prefeitura de Rio Branco mantém mobilização das secretarias para atender as famílias atingidas pela elevação do rio Acre e pelos impactos das chuvas, com atenção também aos efeitos no calendário escolar da rede municipal. O vice-prefeito Alysson Bestene, que também responde pela Secretaria Municipal de Educação, afirmou que a prioridade é a assistência às pessoas, sem perder o planejamento para garantir o cumprimento do ano letivo.

Alysson Bestene comenta impactos da enchente no calendário escolar da rede municipal/Foto: Reprodução

“Toda a equipe da prefeitura, a pedido do prefeito Tião Bocalom, está mobilizada, monitorando toda essa situação para dar todo o apoio e assistência às famílias”, disse Bestene. Segundo ele, o atendimento segue um padrão já adotado pela gestão municipal. “Todas estão recebendo o apoio necessário, que já é um marco da gestão do prefeito, diante desses desastres naturais”, afirmou.

Bestene destacou que a prefeitura deve permanecer em prontidão por um período prolongado. “Vamos continuar de prontidão ao longo desse período, que provavelmente deve se estender ao longo dos três meses, sempre olhando para as pessoas em primeiro lugar, para aqueles que mais precisam”, declarou.

Ao tratar especificamente do impacto das cheias no calendário escolar, o vice-prefeito reconheceu as dificuldades enfrentadas nos últimos anos. “A gente já vem, por conta de seis anos praticamente sequenciais, com esses desastres, seja por cheia ou pela seca, tendo um lapso temporal dos anos letivos, com início fora do tempo em relação ao restante do estado”, afirmou.

Apesar disso, ele ressaltou avanços recentes. “A gente vem reduzindo isso. Esse ano já conseguimos reduzir tanto que já temos escola municipal que finalizou o seu ano letivo”, disse.

Bestene explicou que nem todas as unidades encerraram as atividades, mas havia um planejamento em curso. “A nossa previsão era, entre 15 e 30 de janeiro, fechar todas e concluir o ano letivo”, pontuou.

Segundo o secretário, a situação atípica registrada neste fim de ano exigiu ajustes. “Essa situação, que em praticamente 50 anos só tinha ocorrido em 1975, atrapalhou esse período agora para janeiro”, afirmou. Ainda assim, garantiu que medidas estão sendo adotadas. “A gente já está mobilizando o planejamento dentro da Secretaria de Educação para recuperar esse tempo”, disse.

Atualmente, de acordo com Bestene, três escolas municipais estão sendo utilizadas como abrigos. “Hoje nós temos três escolas sendo usadas no município”, informou. Ele explicou que outras unidades citadas são da rede estadual. “As outras são estaduais, que já finalizaram o ano letivo, e apenas duas municipais iriam fechar na próxima semana”, declarou.

O vice-prefeito afirmou que o impacto para os estudantes será minimizado. “Não tem prejuízo nenhum, mas a gente já está trabalhando com as equipes para que haja o mínimo de prejuízo possível para os alunos no decorrer do fechamento do ano letivo”, concluiu.

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