Um registro compartilhado nas redes sociais trouxe à tona uma recordação de Tainara Souza Santos ocorrida cerca de um ano antes da tragédia que vitimou a jovem de 31 anos.
No vídeo, gravado durante a celebração do aniversário de uma amiga em alto mar, Tainara aparece utilizando um colete salva-vidas e narra, um episódio em que sentiu medo de se afogar. Na ocasião, ela brincou sobre sua vaidade ao afirmar que, mesmo diante de um possível naufrágio, sua prioridade seria preservar os cílios postiços, garantindo que eles retornassem intactos após o susto no mar.
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Assista o vídeo:
“Eu morro afogada mais eu salvo os cílios, salvei meus cílios”, dizia ela.
A interação entre as amigas revela a personalidade leve de Tainara, que respondia aos questionamentos sobre o perigo da imensidão das águas com risadas e foco em sua estética. Durante o diálogo, a jovem relatou ter conseguido chegar até a areia da praia e destacou, de forma descontraída, que seus cílios haviam resistido ao trajeto.
O vídeo, que agora se tornou uma lembrança de sua vivacidade, contrasta com o cenário de luto que se estabeleceu após o crime brutal ocorrido na Marginal Tietê, em São Paulo.
O sepultamento foi realizado nesta sexta-feira (26), no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, em São Paulo. A cerimônia reuniu pessoas que acompanharam sua internação de 25 dias no hospital após ser atropelada e arrastada por um quilômetro pelo ex-companheiro.
Assista o vídeo:
O contraste entre a Tainara cheia de vida do vídeo e a brutalidade do feminicídio que interrompeu sua trajetória reforça o clamor popular por justiça e a indignação com a violência de gênero no país.
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