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Trânsito no Acre registra queda de mortes em 2025, mas Rio Branco e Cruzeiro do Sul lideram ranking

Levantamento divulgado pelo Ministério Público do Acre revela quais municípios concentraram mais mortes em acidentes de trânsito ao longo de 2025 e aponta uma redução no número total de vítimas em comparação com o ano anterior. Apesar da queda geral, algumas cidades continuam figurando entre as que registram mais ocorrências fatais no estado.

Rio Branco permaneceu no topo do ranking estadual. Em 2025, a capital contabilizou 48 mortes no trânsito, número que corresponde a 42,48% de todos os óbitos registrados no Acre. No ano anterior, foram 50 vítimas, o que representava 36,5% do total estadual.

Apesar da queda geral, algumas cidades continuam figurando entre as que registram mais ocorrências fatais no estado: Foto/Reprodução

Entre os municípios do interior, Cruzeiro do Sul aparece como o segundo com mais registros fatais. A cidade somou 10 mortes em 2025, o equivalente a 8,85% do total, apresentando redução em relação a 2024, quando havia registrado 13 óbitos. Também aparecem entre os municípios com maior número de ocorrências Tarauacá, Senador Guiomard e Brasiléia, com índices estáveis ou em leve queda na comparação anual.

Um dado que chama atenção é a mudança no cenário de Sena Madureira. Após ocupar a segunda posição em 2024, com 14 mortes e 10,22% do total estadual, o município registrou apenas quatro óbitos em 2025, o que representa 3,54%, deixando o grupo das cidades com maiores índices de fatalidade no trânsito.

Na análise por regiões, a 1ª Regional, que engloba Rio Branco e Bujari, continuou liderando o número de mortes em 2025, com 29 registros. Em seguida aparecem a 8ª Regional, no Alto Acre, com 19 casos, e a 7ª Regional, no Baixo Acre, com 15 vítimas fatais. No comparativo geral, o Acre passou de 137 mortes em 2024 para 113 em 2025.

Cidades como Manoel Urbano, Mâncio Lima, Assis Brasil, Capixaba, Feijó e Santa Rosa do Purus apresentaram índices considerados baixos ao longo de 2025, com um ou dois registros cada.

Os dados também mostram que a maioria dos acidentes com vítimas fatais ocorreu em rodovias estaduais, seguidas pelas rodovias federais. A proporção de ocorrências em vias federais se manteve praticamente estável: cerca de 25,2% em 2024 e 25,47% em 2025.

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