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Suspeito de executar marido de juíza e agente é morto em troca de tiros com a polícia

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Suspeito de executar marido de juíza e agente é morto em troca de tiros com a polícia

Um suspeito foi morto nesta terça-feira (02), durante troca de tiros com policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) que realizavam investigação na Ladeira dos Tabajaras, comunidade entre Botafogo e Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O homem foi identificado como Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como “Jef“.

A ação policial tinha por objetivo encontrar os criminosos responsáveis pela morte do policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, que aconteceu em março.

A Polícia Civil (PC) informou que os agentes foram atacados quando chegaram na comunidade, e que um dos criminosos teria ficado ferido. Mais tarde, ele foi identificado como sendo Jef. Outros suspeitos obrigaram um morador a levá-lo ao hospital em uma kombi, mas o homem morreu na unidade de saúde.

Autoridades afirmaram que havia um mandado de prisão contra o suspeito, identificado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) como um dos dois autores dos disparos que mataram João Marquini.

Jef já era fichado por tráfico de drogas, organização criminosa, roubo de arma de fogo, homicídio e latrocínio.

Morte de João Pedro Marquini

O policial civil e a esposa, a juíza Tula Mello, foram atacados por criminosos por volta das 20h30 de um domingo, dia 30 de março de 2025, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O agente tinha ido até a casa da mãe buscar um veículo Renault Sandero, que dirigia no momento do crime, enquanto a companheira estava em um Mitsubishi Outlander blindado.

Na hora da ação, Marquini saiu do carro e atraiu a atenção para si. “O João sai do carro e se posiciona no meio. Ele foi atingido com dois tiros nas costas, um no peito, um no braço e um de raspão na perna. O laudo confirma que João se lançou em minha defesa. Ele trouxe para si a mira dos assassinos, mesmo ciente de que, no mínimo, dois deles, empunhando fuzis, estavam em sua retaguarda”, declarou Tula Mello, à época.

O carro de Tula foi atingido por cinco disparos, sendo três no para-brisa e outros dois no capô. A blindagem do veículo era equipada para suportar disparos de pistola, e não de fuzil. “João sabia que, se eles continuassem atirando no vidro da frente, as balas poderiam ultrapassar a blindagem. Então, ele foi servir de escudo para me defender”, completou a juíza.

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