Suplente é preso por envolvimento na morte de vereador

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira (22) Mário Jorge Soares Gentil, conhecido como Mário Gentil (Solidariedade), suplente de vereador em Magé, na Baixada Fluminense. Ele é suspeito de envolvimento no assassinato do vereador Silmar Braga (PP), ocorrido em janeiro deste ano.

A prisão foi realizada na casa de Gentil, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, sem resistência. Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o suplente já era alvo da investigação e, no dia 12 de novembro, foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra ele no inquérito que apura o crime.

Na ocasião, os agentes apreenderam sete armas de fogo registradas em nome do investigado, além de munições, carregadores, radiocomunicadores, uma máquina de contar dinheiro, anotações financeiras, documentos e dois celulares.

Ainda não está clara qual foi a participação direta de Mário Gentil no assassinato. No entanto, de acordo com a DHBF, devido à gravidade do crime, ao risco de interferência nas investigações e à necessidade de garantir a conclusão das diligências, a Polícia Civil solicitou a prisão temporária, que foi autorizada pela Justiça do Rio de Janeiro por 30 dias.

Silmar Braga, de 50 anos, foi morto a tiros na porta de casa, no bairro Nova Marília, em Magé, no dia 20 de janeiro. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Municipal de Magé, mas não resistiu aos ferimentos. Vereador tradicional no município, Silmar exercia o cargo havia cinco mandatos consecutivos desde 2008 e deixou esposa e três filhos.

Segundo a Polícia Civil, a atuação política de Mário Jorge Soares Gentil ocorre no mesmo bairro onde Silmar Braga morava, o que reforça a linha de investigação sobre o crime.