STF mantém preso falso médico que prometia prever câncer com exame de cabelo

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a condenação de Thiago Cesar Moreira, acusado de se passar por médico e aplicar golpes ao prometer que conseguia diagnosticar câncer por meio da análise de fios de cabelo em Mato Grosso. A decisão foi tomada pela ministra Cármen Lúcia, que negou o recurso apresentado pela defesa.

Moreira havia sido condenado pela 6ª Vara Criminal de Cuiabá a três anos de prisão por estelionato majorado. De acordo com o processo, ele afirmava possuir formação médica, especializações e até parcerias com instituições estrangeiras, prometendo exames preventivos inexistentes. As vítimas, muitas delas idosas, chegavam a pagar cerca de R$ 15 mil pelos supostos procedimentos.

Durante as investigações, ficou comprovado que o acusado elaborava laudos, receituários e documentos falsos para dar credibilidade ao golpe. Ele admitiu, em juízo, que os exames não existiam e que todo o processo era inventado. Ao todo, 19 pessoas foram enganadas.

A ministra Cármen Lúcia confirmou que o recurso não apresentava fundamentos para alterar a condenação. Ela destacou que as vítimas manifestaram claramente a intenção de processar Moreira e que as provas reunidas pela Justiça já eram suficientes para sustentar a decisão.

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