O Spotify informou nesta segunda-feira (22) que desativou contas ligadas a um grupo de hackers ativistas que alegam ter copiado grande parte do catálogo da plataforma de streaming. Segundo a empresa, a ação não comprometeu dados de usuários nem contas pessoais.
O grupo, chamado Anna’s Archives, afirmou em um blog que realizou um processo conhecido como scraping — técnica que coleta dados de forma automatizada — e teria copiado cerca de 86 milhões de arquivos de músicas, além de metadados de aproximadamente 256 milhões de faixas. De acordo com os hackers, o material reunido representaria praticamente todo o conteúdo disponível no Spotify.
Em nota enviada à agência France Presse, o Spotify declarou que identificou e removeu as contas envolvidas na atividade considerada ilegal. A empresa também informou que implementou novas medidas de segurança para evitar esse tipo de ataque e que segue monitorando possíveis ações suspeitas na plataforma.
Apesar da dimensão do material copiado, o Spotify reforçou que nenhuma informação de usuários foi acessada ou exposta. Ainda assim, especialistas apontam que, em tese, os dados poderiam ser usados para criar acervos paralelos de músicas — algo que enfrentaria rapidamente ações judiciais por violação de direitos autorais.
A empresa destacou ainda que atua de forma contínua no combate à pirataria e que trabalha em conjunto com parceiros da indústria musical para proteger artistas, gravadoras e criadores de conteúdo.
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