Uma mãe foi presa preventivamente nesta quarta-feira (10) pela Polícia Civil por omissão, após o pai da criança cometer abusos sexuais contra o filho, em Canoas, Porto Alegre. A identidade da presa não foi divulgada a fim de preservar a segurança da menina.
Segundo Mauricio Barison, delegado responsável pela investigação, o crime teria ocorrido no fim de novembro deste ano. No dia 18 do mês, a mulher, de 20 anos, e o marido foram até um hospital, pois a criança teria desmaiado.
Os médicos prestaram atendimento e suspeitaram de um possível abuso sexual por conta dos ferimentos espalhados pelo corpo do menino. Logo, a Brigada Militar (BM) foi chamada e levou tanto a mãe, quanto o pai, para a delegacia de polícia.
Suspeito negou o crime
No local, a mãe da criança afirmou que suspeitava que seu marido abusasse do filho junto do tio. O homem negou o feito, porém, foi preso em flagrante. Buscas foram feitas pelo tio, entretanto, ele foi morto a tiros e teve seu corpo encontrado em Cachoeirinha, apenas dois dias depois, dia 20 de novembro. Exames médicos afirmaram que o garoto teria sido estuprado.
Durante a investigação, a Polícia Civil identificou “indícios físicos de que as agressões sexuais eram constantes”. Com isso, a polícia levou hipóteses de que o jovem era abusado sexualmente há mais tempo.
Mãe negou o filho
De acordo com a polícia, a mulher teria negado a maternidade da criança ao longo do atendimento médico, além de se recusar a dizer o que teria ocorrido. Ainda, testemunhas afirmaram que a jovem era agressiva e “constantemente agredia a socos seus filhos, especialmente o menino vítima”. Também foi descoberto que a família estava envolvida com drogas.
O delegado relatou que buscou pela Justiça para uma ação de destituição do poder familiar. Por fim, afirmou que “a vítima e demais crianças da família estão seguras e abrigadas”.
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