Em 2025, os dados da plataforma BDQueimadas, desenvolvida pelo Instituto Terra Brasilis, revelam uma redução significativa no número de focos de incêndio no Acre em comparação com o ano anterior. Embora a diminuição seja notável, os números de 2024 ainda se destacam pela alta intensidade, com cidades como Feijó, que registraram índices alarmantes de queimadas, sendo uma das grandes responsáveis pela quantidade de focos.
Os números de 2024 demonstram a magnitude dos incêndios naquele período./ Foto: Reprodução
Feijó, que em 2024 liderou o ranking estadual com 1.802 focos, superou em número de incêndios o somatório de diversas outras cidades do Acre em 2025. A cidade foi seguida por Tarauacá (1.156 focos), Sena Madureira (812), Cruzeiro do Sul (779) e a capital, Rio Branco (723), em um cenário em que praticamente todos os municípios do interior apresentaram números elevados.
Já em 2025, o cenário se modificou. O município de Tarauacá assumiu a liderança, com 329 focos de incêndio, seguido por Feijó, que registrou 322, e Rio Branco, com 246 focos. Outros municípios como Brasiléia (153), Cruzeiro do Sul (146), Sena Madureira (145) e Xapuri (125) também figuram entre os que mais registraram incêndios, mas nenhuma cidade ultrapassou a marca de 400 focos no ano.
Os números de 2024 demonstram a magnitude dos incêndios naquele período. Para igualar os registros de Feijó em 2024, seria necessário somar os focos de pelo menos 11 municípios de 2025. A soma dos focos registrados em Tarauacá, Feijó, Rio Branco, Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Xapuri, Rodrigues Alves, Manoel Urbano, Assis Brasil e Porto Walter chega a 1.778 focos, número bastante próximo aos 1.802 de Feijó em 2024. Apenas com a inclusão de Bujari, o total ultrapassa essa marca, atingindo 1.837 focos.
Em 2025, algumas cidades apresentaram números intermediários de queimadas, como Manoel Urbano (88 focos), Assis Brasil (67), Porto Walter (62), Bujari (59) e Marechal Thaumaturgo (49). Já outros municípios como Jordão (23), Plácido de Castro (17) e Senador Guiomard (17) mantiveram índices significativamente mais baixos.
