A comunidade escolar de Maryland, nos Estados Unidos, pressionou autoridades locais nesta semana. Isso após a divulgação de vídeos em que James Roman Stilipec, professor de inglês do 9º ano na REACH! Partnership School, aparece usando próteses mamárias gigantes e uma barriga falsa de gravidez em publicações consideradas fetichistas.
As gravações, feitas originalmente para o TikTok, ganharam repercussão internacional depois de serem repostadas pelo perfil Gays Against Groomers no X (antigo Twitter). Em um dos vídeos, Stilipec veste uma camiseta verde extremamente justa, onde as próteses sobressaem de forma exagerada. Em outra gravação, aparece realizando movimentos claramente associados a fetiches de “feminização forçada” e simulações de gravidez.
O reposte inicial veio de um usuário que alertou: “Esse homem é professor em atividade”. A partir daí, pais e moradores da região começaram a pressionar a escola para que tomasse providências.
Antes de desativar suas contas, o professor participou de transmissões ao vivo nas quais foi confrontado por pais indignados.
Em uma dessas lives, posteriormente publicada no YouTube, ele admite ter fetiches, mas afirma que isso não interfere em sua atuação profissional:
“Não estou me fetichizando 24 horas por dia. Assim como você também não está”, declarou.
Em outra live, uma mulher exige sua demissão:
“Você precisa ser demitido e preso.”
Quem é o professor
James Roman Stilipec durante seu período na Marinha dos EUA. Foto: Reprodução
Stilipec se identifica como não-binário ou gênero fluido, mas diz não ter disforia de gênero nem intenção de transicionar. Segundo ele, o uso de próteses corporais extremas é apenas parte de seus fetiches pessoais.
Ele também mantém um canal no YouTube com transmissões de jogos e vídeos usando implantes exagerados, e escreve ficção erótica sob o pseudônimo Jay Aress, incluindo histórias com temas extremos de BDSM e escravidão sexual.
Seu histórico profissional inclui atuação como Especialista em Comunicação de Massa na Marinha dos EUA, cujos vídeos oficiais ainda circulam na internet.
Documentos públicos revelam que, em 2014, ele foi alvo de uma ordem de proteção por abuso, solicitada pela família adotiva de um de seus filhos, que alegou perseguição. Ele se divorciou dois anos depois.
Como o professor se portava na escola?
Até o momento, não há indícios de que ele utilize próteses extremas dentro da sala de aula, uma das maiores preocupações dos pais.
A escola e o Conselho de Pais e Mestres não se pronunciaram sobre seu futuro como docente. A REACH! Partnership School também permanece em silêncio.
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