Partes de bebê são achadas em freezer de casa de entretenimento adulto

A Polícia Metropolitana de Tóquio iniciou uma investigação, após a descoberta de restos mortais de um bebê armazenados dentro de uma geladeira em um estabelecimento ligado ao setor de entretenimento adulto, localizado em Kinshicho, no distrito de Sumida.

A ocorrência foi registrada na noite do último sábado(06), conforme noticiado pela emissora Fuji TV. As autoridades apuram a suspeita de mutilação e abandono de cadáver.

As partes do corpo, incluem a cabeça e os membros estavam congeladas e guardadas em sacos plásticos dentro do compartimento do congelador. O tronco da criança, contudo, não foi localizado no imóvel. Os restos mortais, pelo estado em que se encontravam, parecem pertencer a um bebê com idade variando entre poucos meses de nascença e cerca de um ano. Exames periciais estão em andamento para identificar a vítima e estabelecer as circunstâncias exatas da morte.

O caso veio à tona quando um funcionário encarregado da limpeza do estabelecimento ligou para a polícia. O empregado relatou para as autoridades ter encontrado “algo que parecia a cabeça de uma criança” enquanto inspecionava o refrigerador da área de uso comum.

No momento do achado, o funcionário estava sozinho na sala. No espaço funciona como um escritório e área de espera para os funcionários da empresa, sendo dividido em pequenos compartimentos, comparáveis a cabines de internet café.

De acordo com a imprensa local, o funcionário detalhou à polícia que, ao verificar o congelador, encontrou um saco plástico branco contendo o que parecia ser a cabeça de um bebê. Os policiais que se deslocaram ao local encontraram, em um recipiente logo abaixo do primeiro saco, os membros da criança.

As autoridades confirmaram que o refrigerador era de uso cotidiano no estabelecimento, sendo destinado ao armazenamento de alimentos e bebidas para o estabelecimento comercial. A investigação agora se concentra em identificar a pessoa responsável por colocar os restos mortais no local e determinar a linha do tempo do incidente.

A Polícia Metropolitana de Tóquio coletou depoimentos do funcionário que fez a denúncia e de outras pessoas ligadas ao estabelecimento, buscando esclarecer quem tinha acesso ao congelador e há quanto tempo o cadáver do bebê estaria armazenado no local.

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