Pouco menos de 24 horas depois do assassinato do ex-jogador do Fluminense, Mario Pineida, de 33 anos, morto ao lado de sua esposa, em Guayaquil, no Equador, na noite de quarta-feira (17), a Polícia Civil do Equador passou a investigar o crime que está impactando a sociedade equatoriana, ainda mais de perto.
De acordo com o coronel Edison Palacios, chefe do Distrito Modelo da Polícia, Mario Pineida foi baleado em frente a um açougue localizado no norte da cidade. O crime teria sido cometido por dois homens em motocicletas, que se aproximaram das vítimas e efetuaram os disparos.
Inicialmente, os criminosos teriam tentado atingir Mario Pineida e sua mãe, mas a ação resultou na morte do jogador e de sua esposa. Segundo a polícia, a mãe de Pineida sofreu um ferimento leve na cabeça e recebeu atendimento médico ainda no local. Ela permanece fora de perigo.
Investigações
Logo após o crime, as equipes de investigação realizaram diligências para esclarecer a dinâmica das mortes. Até o momento, os resultados da perícia não foram divulgados, incluindo informações sobre a quantidade de disparos. A chegada do promotor de Justiça é aguardada para dar prosseguimento às apurações.
A polícia equatoriana também passou a investigar o crime por uma outra vertente, após Antonio Álvarez, presidente do Barcelona de Guayaquil, declarar que um jogador do elenco solicitou proteção especial após receber ameaças de morte, o que agora é analisado pelas autoridades.
A região norte de Guayaquil, onde o crime aconteceu, registrou níveis recordes de homicídios nos últimos anos. De acordo com o Observatório Equatoriano de Crime Organizado, o Equador superou a marca de 9.000 homicídios em 2023, superando os 7.063 casos registrados em 2022.
Revelado no futebol equatoriano, onde atuou por Independiente del Valle e pelo próprio Barcelona de Guayaquil, Mario Pineida também teve passagem pelo Fluminense, no Brasil, e acumulava convocações para a seleção equatoriana.
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