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Em órbita ao redor de Marte desde 2014, a sonda MAVEN, da NASA, perdeu contato com a Terra no último dia 6. Dois dias antes, os dados enviados pela espaçonave mostravam que todos os sistemas funcionavam normalmente. O sinal desapareceu depois que ela passou atrás do planeta e não foi mais identificado pela Deep Space Network (DSN), a rede de comunicação da agência com o espaço profundo.
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Em resumo:
- Sonda MAVEN perdeu contato com a Terra após passar atrás de Marte;
- NASA tenta recuperar comunicação, mas rede espacial ainda não detectou sinais;
- Conjunção solar vai interromper contatos com Marte até meados de janeiro;
- Enquanto isso, equipes analisam dados e enviam comandos para localizar a sonda.

Desde então, equipes da NASA trabalham para entender o que pode ter causado a interrupção e encontrar uma forma de recuperar a comunicação. Em comunicado, a agência informou que, até agora, as tentativas de contato com a espaçonave não tiveram sucesso – e tem pouco tempo para isso acontecer ainda em 2025.
Isso porque o monitoramento planejado será afetado pela conjunção solar de Marte, que acontece em 9 de janeiro. Ao longo de alguns dias antes e depois desse evento, Marte e Terra ficam em lados opostos do Sol, e a NASA não tem contato com nenhuma missão no Planeta Vermelho. Esse período começa na segunda-feira (29) e vai até 16 de janeiro. Assim que a janela da conjunção solar terminar, a agência planeja retomar os esforços para restabelecer a comunicação com a sonda MAVEN – sigla em inglês para “Evolução da Atmosfera e dos Voláteis de Marte”.

Em parceria com a DSN, a equipe da missão enviou comandos para a recuperação da sonda e está monitorando a rede em busca de um sinal, além de continuar analisando fragmentos de dados de rastreamento recuperados de uma campanha de radiociência realizada até a data da perda do contato.
Segundo a NASA, essas informações estão sendo usadas para criar uma linha do tempo de possíveis eventos e identificar a provável causa raiz do problema. Como parte desse esforço, nos dias 16 e 20 de dezembro, a equipe do rover Curiosity usou o instrumento Mastcam em uma tentativa de obter imagens da órbita de referência da MAVEN, mas a sonda não foi detectada.
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Sonda investiga transformações na atmosfera marciana
Lançada em novembro de 2013, a sonda entrou na órbita marciana em setembro do ano seguinte para entender como a atmosfera do planeta se transformou ao longo do tempo e por que grande parte dela escapou para o espaço.
A espaçonave observa a camada superior da atmosfera, a ionosfera e a influência do Sol e do vento solar. Esses dados ajudam os cientistas a reconstruir a história climática de Marte, avaliar a presença passada de água líquida e estudar as condições que poderiam ter permitido vida por lá.
Em setembro, ela completou 11 anos em órbita, tornando-se uma das missões mais duradouras dedicadas ao estudo do Planeta Vermelho.
