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A atriz francesa Brigitte Bardot morreu neste domingo (28) aos 91 anos. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, que era presidida por ela.
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A artista havia sido hospitalizada recentemente. A causa da morte não foi divulgada.
Morre Brigitte Bardot
A atriz francesa foi um ícone do cinema francês e mundial, além de ativista pelos direitos dos animais.
Em outubro, foi hospitalizada em Toulon, perto de Saint-Tropez, onde vivia na França. Bardot passou por uma cirurgia, mas teve alta no mesmo mês.
Ela faleceu aos 91 anos. A Fundação não revelou o motivo.
Atriz se tornou ícone do cinema mundial
São 60 filmes na carreira de atriz. Um de seus destaques foi “E Deus Criou a Mulher” (1956), dirigido pelo então marido Roger Vadim. O filme a alçou à fama mundial e a tornou a sex symbol da década de 1960.
Outros grandes nomes do currículo de Bardot incluíram clássicos como “A Verdade” (1960), de Henri-Georges Clouzot, e “O Desprezo” (1963), de Jean-Luc Godard.
Brigitte Bardot também foi modelo e cantora, e é creditada como produtora no filme “Uma Encantadora Idiota”, de 1964. Na carreira no cinema, foi indicada ao BAFTA (considerado o Oscar britânico) de Melhor Atriz Estrangeira pelo filme “Viva Maria”, de 1965, dirigido por Louis Malle.
Ela se afastou das câmeras em 1973, aos 39 anos, para se dedicar ao ativismo pelo direito dos animais. Então, fundou a Fundação Brigitte Bardot, que passou a ser referência internacional na luta contra a crueldade e exploração de animais.
Polêmicas
Brigitte Bardot também se tornou grande figura pública na década de 1950 e 1960, inclusive atraindo polêmicas ao longo da vida:
- Em 1953, ela compareceu ao Festival de Cannes – o prêmio de cinema mais importante da França – vestindo apenas um biquíni;
- Os envolvimentos românticos da atriz também foram alvo de fofocas: além do casamento com Roger Vadim, ela teve casos com atores como Jean-Louis Trintignant, Jacques Charrier e Sami Frey, que trouxeram um status de liberdade e autonomia feminina em tempos de revolução sexual;
- Bardot também teve falas polêmicas em relação à imigração, islamismo e homossexualidade ao longo da vida. Segundo a agência Reuters, entre 1997 e 2008, ela foi multada seis vezes pela Justiça francesa por seus comentários, especialmente os dirigidos à comunidade muçulmana da França;
- Em 1992, casou com Bernard d’Ormale, ex-conselheiro da legenda de extrema direita Frente Nacional.
