O avanço da cheia do Rio Acre já começa a se refletir diretamente no deslocamento de moradores de áreas atingidas. Dados atualizados às 6h desta segunda-feira (29) apontam que 135 famílias, totalizando 364 pessoas, estão atualmente acolhidas em abrigos provisórios instalados pelo governo em unidades escolares e espaços públicos de Rio Branco.

Levantamento desta segunda-feira (29) aponta 364 pessoas acolhidas em seis locais provisórios/Foto: ContilNet
As escolas têm sido utilizadas como estruturas emergenciais para receber famílias que precisaram deixar suas casas devido à elevação do nível do rio, que nesta manhã alcançou 15,32 metros, ultrapassando com folga a cota de transbordo. Entre os locais de acolhimento estão as escolas municipais Álvaro Vieira Rocha, Anice Jatene e Maria Lúcia, além das escolas estaduais Georgette Kalume e Marilda Gouveia, e o Centro de Cultura Mestre Caboquinho, que concentra o maior número de famílias abrigadas.
Somente no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, são 75 famílias, somando 130 pessoas, o que evidencia a pressão crescente sobre a rede de assistência. Já nas escolas municipais e estaduais, o número de acolhidos varia entre 31 e 58 pessoas por unidade, conforme o avanço da enchente em diferentes bairros da capital.
O cenário mantém o estado de alerta pela Defesa Civil e demais órgãos de resposta, diante da continuidade da subida do Rio Acre e da possibilidade de novos deslocamentos caso o nível das águas siga avançando nas próximas horas