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Lei reconhece obra de Sebastião Tapajós como manifestação cultural

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Lei reconhece obra de Sebastião Tapajós como manifestação cultural

A obra musical do violonista Sebastião Tapajós foi oficialmente reconhecida como manifestação da cultura nacional por meio da Lei nº 15.319. A medida foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e publicada nesta segunda-feira (29/12) no Diário Oficial da União.

Considerado um dos maiores violonistas brasileiros, Sebastião Tapajós morreu em 2021, em Santarém, no Pará — cidade onde nasceu. O músico foi hospitalizado com sintomas típicos de infarto e falta de ar. Apesar das tentativas de reanimação feitas pela equipe médica, ele não resistiu.

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Sebastião Tapajós foi um dos maiores violonistas brasileiros

Reprodução/Instagram

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Sebastião Tapajós foi um dos maiores violonistas brasileiros

Reprodução/Instagram

Ao longo da carreira, Sebastião Tapajós conquistou reconhecimento internacional, apresentando-se em importantes casas de espetáculo ao redor do mundo. Lançou diversos LPs e colaborou com grandes nomes da música brasileira, como Hermeto Pascoal, Jane Duboc, Waldir Azevedo, Paulo Moura, Sivuca e Maurício Einhorn. No cenário internacional, dividiu o palco com artistas como Gerry Mulligan, Paquito D’Rivera, Astor Piazzolla e Oscar Peterson.

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Músico excepcional, iniciou a carreira profissional aos 10 anos, integrando o conjunto de baile Os Mocorongos. Teve o pai como primeiro professor de violão e, posteriormente, aprofundou seus estudos musicais em Belém, no Rio de Janeiro e em Lisboa, onde se formou pelo Conservatório Nacional de Música.

De volta ao Brasil, passou a morar no Rio de Janeiro, onde lançou seu primeiro LP solo, Violão e Tapajós, pela gravadora Philips.

Em 1971, ao lado de Paulinho da Viola e Maria Bethânia, participou de uma turnê pela Europa que resultou no álbum histórico Nova Bossa Nova, lançado em 1972.

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