Um crime brutal chocou moradores de Botucatu (SP) no fim de semana. Rogério César Raul, de 60 anos, foi encontrado morto na noite de sábado (13), após ser rendido dentro da própria casa, amarrado e colocado no porta-malas de seu carro durante uma ação criminosa que terminou em latrocínio, roubo seguido de morte.
Criminosos se passaram pela vítima
Vítima de latrocínio foi identificada como Rogério César Raul, de 60 anos — Foto: Arquivo Pessoal
Segundo a Polícia Civil, Rogério havia marcado um encontro com os suspeitos em sua residência. Ao chegarem ao local, os criminosos o renderam e o amarraram. Durante a ação, eles passaram a usar o celular da vítima para ligar a familiares, e solicitar transferências bancárias via Pix.
A irmã da vítima chegou a transferir mil reais aos suspeitos, acreditando estar ajudando o familiar. Após os golpes, Rogério foi colocado no porta-malas do próprio veículo. Imagens de câmeras de segurança mostram os criminosos deixando o local cerca de uma hora e meia depois da chegada.
De acordo com os investigados, ele teria sido abandonado em um terreno baldio. Os criminosos alegaram à polícia que não sabiam que a vítima já estava morta no momento em que fugiram com o automóvel. O corpo, no entanto, foi encontrado horas depois, com sinais evidentes de violência.
Perícia constatou sinais de violência
A perícia constatou ferimentos na cabeça e marcas no pescoço, além da presença de fragmentos de corda, panos usados como mordaça e objetos pessoais da vítima próximos ao local onde o corpo foi localizado.
Com base em imagens de câmeras de segurança, a polícia conseguiu rastrear o carro até a cidade de Pratânia (SP), onde os dois suspeitos foram localizados e presos em flagrante no domingo (14). Ambos confessaram o crime.
Durante a abordagem, os policiais apreenderam ferramentas da vítima com vestígios de sangue, roupas usadas no dia do crime, celulares e comprovantes das transferências bancárias, que foram anexados ao inquérito.
Os dois homens permanecem presos na cadeia de Itatinga (SP), e o caso segue sob investigação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu.
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