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Homem é morto pela polícia após matar esposa: ‘Foi bom me trair, agora morre’

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Homem é morto pela polícia após matar esposa: ‘Foi bom me trair, agora morre’

José Felipe Tozi Candido, de 38 anos, assassinou a própria esposa, Jessica Pereira Silva, de 37 anos, a facadas, e na sequência, foi morto pela polícia. O crime aconteceu nesta segunda-feira (8), em Bauru, interior de São Paulo.

Segundo testemunhas, o homem teria atingido a mulher com diversos golpes de faca enquanto chutava a vítima. Durante as agressões, ainda dizia: “Foi bom me trair, agora morre aí, sua vagabunda”.

O suspeito foi morto logo depois do crime por agentes do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), da Polícia Militar (PM).

De acordo com o boletim de ocorrência, os agentes foram acionados para atender um caso de violência doméstica, onde um homem estaria esfaqueando a esposa, na rua João Esteves de Souza, no Jardim Carolina, em Bauru.

Ao chegar no local, os oficiais se depararam com a vítima caída no chão, agonizando. O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram chamados e constataram a morte de Jessica no local.

O pai do agressor estava próximo a cena do crime durante a perícia. Ao ser questionado sobre o ocorrido, deu respostas desconexas e acabou detido por suspeito de ter ajudado o filho na fuga. Seu celular foi apreendido e irá passar por perícia.

Tentativa de fuga

De acordo com testemunhas, José Felipe estaria esfaqueando a esposa no meio da rua, à luz do dia, dizendo: “Foi bom me trair, agora morre aí, sua vagabunda”.

Durante recolhimento dos depoimentos, um homem abordou os oficiais afirmando que havia levado o suspeito até outro endereço, porém, não sabia do crime que acabara de acontecer.

Ao longo do registro da ocorrência, a Polícia Civil foi informada que uma equipe do Baep estaria em confronto com o suspeito, no Jardim Niceia, na periferia de Bauru. Lá, José Felipe foi morto a tiros.

O caso foi registrado como feminicídio no 4° Distrito Policial (DP) e segue sendo investigado pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM).

Ato contra o feminicídio

O assassinato ocorreu apenas um dia após Bauru receber uma manifestação contra o aumento de casos de feminicídio no Brasil. O Levante Mulheres Vivas mobilizou diversos atos simultâneos em várias cidades do país.

O movimento pede respostas rápidas e políticas efetivas no combate à violência contra a mulher. Em Bauru, o ato foi realizado na Avenida Getúlio Vargas.

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