Siga o Olhar Digital no Google Discover
O Google apresentou detalhes sobre como o Gemini no Chrome vai manter a navegação segura com a chegada dos agentes de IA. A novidade promete impedir ações indesejadas e proteger dados sensíveis durante a navegação.
Com foco em transparência e controle do usuário, a empresa explica as camadas de defesa criadas para evitar que ataques comprometam transações financeiras ou informações confidenciais, comenta o 9to5Google.
Proteção contra ameaças de agentes de IA
O Google identifica a “injeção indireta de prompts” como a principal ameaça aos navegadores com agentes de IA. Esse ataque tenta fazer com que o agente execute ações não autorizadas, como iniciar pagamentos ou acessar dados pessoais, podendo surgir em sites maliciosos, iframes de terceiros ou conteúdo gerado por usuários, como avaliações online.
Para enfrentar esse desafio, a empresa investiu em uma defesa em camadas que combina métodos determinísticos e probabilísticos, tornando mais difícil para invasores manipular o agente.
Alinhamento e supervisão do usuário
Um dos recursos centrais é o Crítico de Alinhamento do Usuário, um modelo separado que analisa cada ação proposta pelo agente. Se a ação não estiver de acordo com o objetivo do usuário, o modelo a rejeita e reformula o plano. Falhas repetidas devolvem o controle ao usuário.
Leia mais:
- Google libera modo Deep Think do Gemini 3
- Mercado vira o jogo: confiança na OpenAI cai e dona do Google dispara
- Google lança Gemini 3, sua IA ‘mais inteligente’ e segura até agora
O foco principal é garantir que as ações estejam alinhadas ao que o usuário deseja, sem expor o agente a conteúdos não confiáveis da web. Além disso, o Chrome amplia o isolamento de origem, limitando as interações do agente apenas às fontes necessárias para a tarefa.
Transparência e confirmações do usuário
O Gemini mantém um registro detalhado de cada etapa e permite que o usuário interrompa ou assuma o controle a qualquer momento. A segurança é reforçada por confirmações obrigatórias antes de ações críticas:
- Navegação em sites com transações bancárias ou dados médicos pessoais;
- Login em sites via Gerenciador de Senhas do Google, sem acesso direto às senhas;
- Conclusão de compras, envios de mensagens ou outras ações importantes na web.
Essas verificações combinam decisões determinísticas e baseadas em modelos para proteger o usuário contra erros e ataques, garantindo que ele esteja sempre no comando.
O Gemini do Google no Chrome já começa a oferecer essas proteções, trazendo mais segurança e confiança na navegação com agentes. As informações foram detalhadas pelo próprio Google, garantindo transparência sobre como os usuários terão controle total de suas interações online.
