Felipe Simas revela impacto emocional após papel em Tremembé

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Felipe Simas como Daniel Cravinhos
1 de 1 Felipe Simas como Daniel Cravinhos – Foto: Divulgação/Prime Video

Felipe Simas contou que interpretar Daniel Cravinhos na série Tremembé, do Prime Video, provocou um impacto emocional e deixou marcas que ele ainda carrega. Segundo o ator, o envolvimento com um personagem inspirado em um dos crimes mais conhecidos do país exigiu uma entrega intensa.

Em entrevista ao Notícias da TV, Simas explicou que, mesmo se tratando de uma obra de ficção, o processo de atuação ultrapassa o racional. “O corpo não sabe o que é mentira e o que é verdade”, disse.

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Ainda assim, ele reconhece que a proposta da narrativa, especialmente ao humanizar o personagem, gera debates e desconfortos. “Esse desejo de morte tanto do outro como também a nossa própria morte está dentro da gente”, ponderou.

Simas afirmou que tinha consciência de que sairia transformado do trabalho: “Eu sabia que o Felipe ia sair diferente. O ator engana o corpo fingindo que aquilo que ele está fazendo é uma verdade”.

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Daniel (Felipe Simas) e Cristian Cravinhos (Kelner Macêdo) em Tremembé

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Daniel (Felipe Simas) e Cristian Cravinhos (Kelner Macêdo) em Tremembé

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Kelner Macêdo e Felipe Simas como os irmãos Cravinhos em Tremebé, do Prime Video

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Kelner Macêdo e Felipe Simas como os irmãos Cravinhos em Tremebé, do Prime Video

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Kelner Macêdo e Felipe Simas como os irmãos Cravinhos em Tremebé, do Prime Video

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Kelner Macêdo e Felipe Simas como os irmãos Cravinhos em Tremebé, do Prime Video

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O ator Felipe Simas

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O ator Felipe Simas

Felipe Simas como Daniel Cravinhos em Tremembé

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Felipe Simas como Daniel Cravinhos em Tremembé

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Apesar da dureza do papel, Felipe defende que a compaixão é indispensável no processo criativo. “É impossível dar vida a um personagem sem ter amor a esse personagem, por pior que ela seja. Na minha mente, o Daniel é uma pessoa perdoada por mim, lembrando que o perdão não é a ausência de justiça, mas sim uma libertação interior”.

A reflexão está diretamente ligada à fé do ator, que completa dez anos desde sua conversão à religião evangélica: “O que move a minha fé hoje não é a religiosidade, é o sentimento de perdão”.